Gravidez de risco: Dira Paes fala sobre como é ser mãe pela segunda vez aos 46 anos

Dira Paes já era mãe de Inácio, seu primogênito de 8 anos, quando resolveu externalizar a seu marido, o diretor de fotografia Pablo Baião, o desejo de ter mais um filho. Com 45 anos, Dira optou pela inseminação artificial, após duas tentativas frustradas de gravidez. Agora, seis meses após o nascimento do caçula, se sente completa e realizada, mas sempre mantendo os pés no chão.

Em entrevista à Revista Marie Claire, Dira afirmou “Cada história é uma história. A minha foi assim, mas não acho que seja a ideal. Nosso corpo apresenta saudavelmente o tempo certo para engravidar. E depois disso, é sempre um risco e uma ousadia”.

Para cumprir seus compromissos como atriz, Dira precisou deixar o recém-nascido em casa para seguir viagem pelo interior de Alagoas, onde gravaria cenas da novela das 21h. Mesmo distante, a maternidade a tocou fisicamente. Distante dos filhos, Dira se dirigiu a uma maternidade da região para fazer o papel de ama de leite. Por lá, amamentou três bebês, o que, segundo ela, só fez aumentar a saudade de Inácio e Martim.

A produção de leite da famosa, segundo revelou em participação do programa Encontro, da TV Globo, é grande, pois Martin, “mama muito, todos os dias, das 5 às 7 horas”.

“Fui ‘ama de leite’ e isso me fez muito bem. Achei que não fosse ter tão rapidamente os seios cheios. Para quem não sabe, dói muito e empedra. Chegando lá, apresentei o exame de sangue na maternidade e amamentei dois recém-nascidos, mas eles não deram conta, porque era muito leite. Aí, eu fui salva pelo Anthony, de 3 meses, meu filhinho de leite. A mãe dele tem pouco leite e achei muito bonito ela permitir. Amamentei durante três dias e ele me salvou. A mãe dele foi de uma generosidade e ele foi de uma gula!”.

A prática de dar leite a outro bebê que não o seu recebe o nome de amamentação cruzada, e pode trazer riscos para o bebê, na medida em que pode colocá-lo em risco de contato com doenças assintomáticas, como HIV e hepatites.

Em material do Ministério da Saúde, a psicóloga do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Eliane Caldas, reforça que cada mãe deve amamentar seu bebê e se, por algum motivo, o leite for insuficiente, a orientação é buscar ajuda em bancos de leite humano ou postos de saúde.

 

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