Melhores do mundo no Counter Strike, brasileiros sofrem uma baixa durante férias

TACO, fnx, FalleN, fer, zews e coldzera (Divulgação/SK Gaming)

Melhor time do mundo de Counter Strike:Global Offensive (CS:GO), o SK Gaming sofreu uma baixa durante as férias. O coach da equipe brasileira, Wilton “zews” De Almeida Prado, anunciou a saída do escrete vencedor dos dois últimos dois campeonatos major para entrar em outra agremiação brasileira: o Immortals.

“Sair do SK foi a decisão mais difícil que eu já tive que tomar. Não existe outra forma de explicar a não ser assim. Foram tantas coisas que conquistamos juntos que fico até sem palavras”, publicou na sua página oficial do Facebook.

Zews justificou a saída para seguir o sonho da maioria da comunidade: “ser jogador”. “Quando recebi a noticia que os jogadores da Immortals me queriam como capitão e líder deles esse sonho foi reascendido instantaneamente”, afirmou.

O antigo coach do SK entra, então, no lugar de Gustavo “SHOOWTiME” Gonçalves. “Embora eu esteja animado para receber zews, também estou triste por dizer adeus a SHOOWTiME. Gustavo sempre fez tudo o que pedimos e fará uma fantástico adição para qualquer time que ele entrar”, afirmou o CEO do Immortals, Noah Whinston.

SHOOWTiME, por sua vez, já foi anunciado como reforço do também brasileiro INTZ, que reformulou o time de CS:GO nos últimos dias. Nathan “fv” Mendes and Lorenzo “lrz” Araújo saíram do time e, além de Gonçalves, Denner “khtEx” Barchfield fará parte da equipe titular.

SHOOWTiME (primeiro à esquerda) saiu do Immortals e entrou no INTZ (Divulgação/Immortals)
SHOOWTiME (primeiro à esquerda) saiu do Immortals e entrou no INTZ (Divulgação/Immortals)

Agora basta observar como será absorção dessas mudanças por três dos principais times brasileiros. Há o receio de que a excelente fase do SK, vencedor dos dois major disputados neste ano, possa se abalar com a mudança no time.

Em entrevistas, zews relativizou seu trabalho como coach, afirmando que a equipe liderada por FalleN atingiu tal nível que, na hora do jogo, ele pouco acrescentava. Os maiores desafios estavam concentrados na gestão do time, em resolução de problemas “extracampo”.

Será que o Brasil pode ficar ainda mais forte com as mexidas?

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