Cinco pessoas são presas por divulgar material apócrifo contra Kalil e Pimentel

Whatsapp/Reprodução

Cinco pessoas foram detidas na madrugada de quarta-feira (19) ao colarem adesivos apócrifos, ou seja, sem identificação de origem, contra o candidato a prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). Também foram encontrados com os suspeitos materiais contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel e os ex-presidentes Dilma e Lula, todos do PT.

De acordo com informações da Polícia Militar, na terça-feira (18) por volta das 23h, uma pessoa foi informada sobre um grupo de ativistas que pregava adesivos apócrifos com o texto “Votar no Kalil é votar no PT. PT nunca mais!”, na Praça Sete. Ao confirmar a denúncia, a testemunha acionou a polícia por telefone, que enviou uma viatura para averiguar.

Os militares compareceram ao local e encontraram os suspeitos discutindo com outras pessoas. Acompanhados pela testemunha, os policiais foram até a avenida Afonso Pena, onde estavam os carros do grupo de suspeitos. Três carros estavam estacionados no local, um Ford Ranger, um Toyota Corolla e um Fiat Palio. Este último, com um adesivo no vidro traseiro de campanha do candidato João Leite e adesivos apócrifos pregados no pára choque traseiro.

Também foram encontrados nos veículos material de campanha do candidato João Leite, do político Sargento Rodrigues e de oposição a Dilma e Lula. Várias pessoas compareceram ao local, inclusive o vice prefeito de Alexandre Kalil, Paulo Lamac (Rede), porém não desceu do carro – sempre conforme relato dos militares.

Mulheres que estavam afixando o material apócrifo acusou os opositores da ação, que acompanhavam a testemunha, de as terem ofendido de forma machista e misógina. Essas pessoas, por sua vez, acusaram as mulheres de terem cometido injúria racial, além de fazer outras ofensas genéricas.

Os suspeitos afirmaram não ter relação direta com o PSDB ou a campanha de João Leite e que agiram por iniciativa própria.

De acordo com o artigo da Lei 9.504/97, artigo 38, a veiculação de material sem identificação de origem configura crime. Parágrafo transcrito: “Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem”.

O Bhaz procurou obter o posicionamento da campanha de Alexandre Kalil, mas não conseguiu retorno. Ao jornal O Tempo, o candidato do PHS afirmou repudiar “a ação covarde de pessoas ligadas, diretamente, à campanha do PSDB. Além de cometer crime eleitoral, ao veicular material apócrifo, não teve a dignidade em reconhecer o ato indevido dos seus militantes, deixando claro o desespero e a insistência em praticar os maus hábitos da velha política.”

A campanha de João Leite se posicionou por meio da seguinte nota: “É lamentável e irresponsável as declarações da campanha de Alexandre Kalil. A coligação reafirma que desconhece os fatos e defende o total esclarecimento dos mesmos”.

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