Oito dias após sumiço, famílias continuam sem pistas de casal desaparecido na RMBH

casal desaparecido
Reprodução/Facebook

Já dura oito dias a angústia das famílias do casal de namorados Lorena Raiza, 20 anos, e Gheisiel Cardoso, 24 anos, desaparecidos desde o dia 2 de janeiro, quando saíram de casa para fazer um lanche próximo à casa de parentes dela, em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, e não retornaram.

De acordo com Matheus Clemente, cunhado de Lorena, o casal tinha acabado de voltar do Rio de Janeiro, onde passou o Réveillon. Os jovens foram vistos pela última vez quando planejavam comer em uma lanchonete no bairro Jardim Teresópolis, na cidade da Grande BH.

“Eles passaram o dia na casa da irmã do Ghesiel. Tinham acabado de voltar do Rio. O namoro era recente, quatro meses, mas pareciam muito felizes. Nunca percebemos qualquer descontentamento. Nesse dia, por volta das 21h30, a Lorena e o Ghesiel decidiram sair para fazer um lanche. Eles chegaram a convidar a irmã dele, mas ela não quis ir. Eles foram e não voltaram”, lamenta.

Ainda de acordo com Matheus, o casal deixou a casa da parente sem levar nada além da roupa do corpo, o celular de Ghesiel e uma pequena quantia em dinheiro, que seria usada para pagar a alimentação. No dia seguinte, as famílias dos jovens denunciaram o desaparecimento à polícia.

Uma passseata foi realizada no último sábado (6) e contou com a presença de dezenas de vizinhos, amigos e familiares que buscam respostas para o caso. Parentes do casal compareceram ao IML (Instituto Médico Legal) na segunda-feira para identificar dois corpos encontrados em Esmeraldas, região metropolitana da capital. O cunhado de Lorena confirma que não são do casal de Betim.

Casal desaparecido
Passeata foi organizada por parentes dos jovens (Divulgação/Matheus Clemente)

“Conseguimos identificar porque o corpo da moça que estava no IML tinha uma tatuagem nas costas. A Lorena não tem. Ela tem duas tatuagens nas pernas. Isso reacendeu nossa esperança”, conta. Matheus afirma que a família tem recebido trotes.

“A mãe dela está desesperada, a irmã só chora e o pai está em estado de choque até hoje. A família dele está muito mal. Mesmo assim, parece que tem gente que não compreende esse sofrimento, e liga para passar trote, dizer que viu os dois ou um corpo ou a moto. Por favor, isso é horrível. Só aumenta nossa angústia”, desabafa.

A Polícia Civil informou que segue à frente das investigações, mas manteve detalhes em sigilo.

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