A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Antônio Martins de Azevedo Filho, de 32 anos, em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte. O corpo dele foi encontrado em uma mata da cidade na última sexta-feira (13), três dias após familiares registrarem um boletim de ocorrência relatando seu desaparecimento. Na última vez em que foi visto com vida, o homem disse a colegas que sairia para trabalhar como motorista do aplicativo Uber.
Antônio havia passado parte da noite de segunda-feira (9) em uma boate localizada em Pedro Leopoldo. Ele deixou o local em um veículo HB20 alugado e disse que faria corridas com o Uber. O motorista – que trabalhava com o aplicativo há mais de seis meses – combinou com um colega que voltaria durante a manhã de terça-feira para o estabelecimento com o intuito de buscar um passageiro.
Esse conhecido acionou a Polícia Militar (PM) após não conseguir mais contato com Antônio. No horário marcado, ele chegou a ligar para o motorista. O celular foi atendido, mas a pessoa do outro lado da linha se manteve muda. Depois disso, o número só deu caixa postal. No mesmo dia, foram localizados documentos e cartões de créditos da vítima em uma estrada que liga a MG-424 a uma fábrica de cimento da região.
Na sexta-feira, moradores do bairro Dona Júlia localizaram um corpo em uma mata e acionaram a Polícia Militar (PM). Familiares de Antonio estiveram no local e reconheceram o motorista.
A reportagem do Bhaz entrou em contato com a assessoria de imprensa da Uber para saber se a empresa acompanha o caso. Até o momento da publicação desta matéria, a companhia ainda não havia se posicionado oficialmente sobre a morte do motorista.