A direção da Unimed confirmou, por meio de comunicado, a rescisão de contrato com o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis. Ele foi demitido após fazer comentários agressivos sobre o tratamento da ex-primeira-dama, Marisa Letícia. O médico vazou dados sigilosos da então paciente em um grupo de Whatsapp.
Os comentários feitos por Ellakkis sugeriam procedimentos para acelerar a morte de Marisa. “Esses fdp vão embolizar – fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue – ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre a pupila. E o capeta abraça ela”, disse.
A direção corporativa da empresa se posicionou sobre o fato. “A Unimed São Roque repudia veementemente as declarações dos médicos citados nas reportagens que abordam o vazamento de informações sigilosas durante o diagnóstico da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva”, disse em nota.
De acordo com o comunicado, o profissional não pertencia ao quadro de médicos cooperados. “Ele era um médico terceirizado no hospital próprio da cooperativa, por meio de contrato de prestação de serviços. As demais medidas relacionadas ao caso estão sendo apuradas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), conforme o Código de Ética Médica”, escreveu a cooperativa.
Na quinta-feira (2), o Hospital Sírio-Libanês informou que havia demitido a médica Gabriela Munhoz, que também fez comentários na rede social sobre o estado da ex-primeira-dama.
