Cerca de 10% do efetivo da Polícia Militar do Espírito Santo responderá a procedimento disciplinar em razão da paralisação iniciada no início do mês. Abertura de inquérito contra 1,1 mil militares do Estado foi publicada nesta sexta-feira (17), no Boletim Geral da corporação. Se condenados, eles podem ter a patente cassada. No total, são 10 mil policiais efetivados no Estado capixaba. As informações são da Agência Brasil.
Ainda conforme apurou a empresa de comunicação, os procedimentos foram imputados contra os agentes de segurança pelas infrações administrativas de revolta e motim. O prazo para a conclusão das apurações é de 30 dias. A maioria das investigações será executada por meio do rito ordinário — para aqueles que têm menos de 10 anos na corporação — e outra parte será submetida ao Conselho de Disciplina — relaciona àqueles que têm mais de 10 anos de patente militar.
A crise na segurança pública no Espírito Santo começou em 3 de fevereiro último, quando esposas de militares se reuniram em frente à 6ª Companhia, no município da Serra, na região metropolitana de Vitória, e bloquearam a saída de viaturas.
Os protestos se estenderam para outros batalhões e terminaram atingindo todos os quartéis do Estado. As principais reivindicações do movimento era reajuste salarial e pagamento de benefícios.
