As baterias dos blocos de Carnaval não só agitam os foliões, como também são consideradas o coração de toda a festividade nas ruas durante esta época do ano. O que a princípio pode parecer apenas uma batucada despretensiosa, na verdade representa o resultado de um esforço coletivo na busca da execução dos ritmos com excelência. Existem técnicas e conceitos importantes que permeiam o trabalho de músicos que se doam a esse ofício.
Em 2017, o Carnaval de Belo Horizonte será tomado por blocos de ruas. De acordo com o músico e integrante de bateria, Jeffersom Gomes, entre os ritmos mais executados pelos cortejos estão o samba-enredo e o samba-reggae.
O primeiro deles é um subgênero do samba moderno que surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950.
Já o segundo é a mistura do samba com o afro-reggae, um gênero musical de origem jamaicana. Ele teve origem no estado da Bahia e foi difundido pelo maestro Neguinho do Samba.
Os instrumentos básicos para executar as músicas são a caixa, repique, surdo (grave de 1°, agudo de 2° e o de corte) e chocalho.
Chega de teoria. Nós reunimos representantes do Bloco Swing Safado e da escola de samba Cidade Jardim, da região Centro-Sul de Belo Horizonte, para executar uma prévia dos ritmos que vão agitar as ruas da capital mineira em 2017 e explicar mais sobre os instrumentos usados.