Tudo parado! Saúde, educação, transporte e limpeza devem ser afetados em greve geral

Greve geral e protestos estão agendados para esta quarta (Roberto Parizotti/SindeUTE)

Nesta quarta-feira (15) ocorrerá o Dia Nacional da Paralisação contra a Reforma da Previdência. Durante a data diversos setores trabalhistas vão suspender suas atividades como protesto contra a proposta do governo. Em BH, serviços como transporte, saúde e educação serão afetados.

O metrô da capital não irá funcionar durante todo o dia. De acordo com o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro), não há previsão de funcionamento nem mesmo em escala mínima. A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) afirmou nesta terça-feira (14) que tenta garantir um funcionamento mínima na Justiça.

O Sindicato dos Trabalhadores em Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH), convocou os trabalhadores para participar de um ato na Praça 7, às 10h. Porém, o sindicato anunciou que os ônibus da capital vão operar normalmente durante o dia.

De acordo com o presidente Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, cerca de 80% dos servidores municipais aderiram a causa. “Além da reforma, estamos lutando contra a pauta de terceirização. Em BH, os setores administrativos, de fiscalização, parques, zoológico, correios, limpeza urbana, e educação vão paralisar totalmente”, diz Israel.

O presidente do sindicato reitera que somente o setor de saúde funcionará em escala mínima. “Apenas as unidades de de urgência na capital devem funcionar. Por exemplo, o Hospital Odilon Behrens, as UPAs e o Samu. A campanha de vacinação contra a febre amarela será interrompida”, ressalta. Protestos também estão marcados para acontecer na Praça da Estação, a partir das 9h.

 

Além disso, o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) anunciou que os profissionais da educação do Estado também vão aderir à greve. A proposta é apoiada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindeUTE). Professores da rede particular também devem participar do movimento.

Entretanto, diferentemente de outros setores, a educação pública não vai retomar suas atividades na quinta-feira (16). Os professores anunciaram greve por tempo indeterminado. A luta é contra a reforma e à favor de melhorias para a classe.

 

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG) vai anunciar na tarde desta terça-feira (14), todos os setores que vão aderir a greve. O anúncio será feito em uma reunião na Assembleia Legislativa do estado. Via assessoria, a CUT adiantou que setores administrativos do Estado e trabalhadores da Saúde, da Cemig, de universidades públicas e metalúrgicos vão participar da paralisação.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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