A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou o indiciamento do médico Marcos Harter, ex-participante do BBB por lesão corporal contra a estudante Emilly Araújo. Os dois estavam confinados no reality show da Globo quando o gaúcho a agrediu depois de uma festa. Imagens do programa teriam servido de base para que ele fosse enquadrado na Lei Maria da Penha.
Segundo a GloboNews, as declarações prestadas pelos participantes e um laudo pericial também foram foram analisados e não deixam dúvidas quanto à autoria do crime. As apurações apontam que as lesões da vítima ocorreram em razão de “ações intencionais do autor”.
O inquérito foi levado ao Ministério Público do Rio de Janeiro poucas horas depois de Marcos solicitar o encerramento das investigações. Na argumentação, a defesa dele alega que a delegada Viviane da Costa não possui atribuição para presidir o processo e Emilly não o acusou formalmente. No entanto, em casos de agressão física, não é necessária a acusação da vítima.
O juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, é quem deve decidir se acata ou não o pedido de Marcos. Para chegar à determinação, ele convocou a delegada para prestar esclarecimentos sobre o caso. A policial deve comparecer a uma audiência em até 72 horas.
Briga e expulsão
A direção do Big Brother Brasil (BBB) decidiu expulsar o médico Marcos Harter, de 37 anos, do programa. O anúncio foi feito por Tiago Leifert na edição ao vivo do reality show na noite do dia 10 de abril. O apresentador Tiago Leifert disse que a decisão foi tomada após policiais e advogados analisarem imagens de uma briga entre Marcos e Emilly.
O então casal teve uma discussão na madrugada de domingo (9) e o médico encurralou a estudante na parede. Ele gritou com a participante, apontou e encostou o dedo em seu rosto.
“Você tem que ficar comigo independente de quem eu ache que tem que ganhar”, falou o médico no momento da confusão. Durante a briga, Emilly reclamou de dores nos pulsos, supostamente causadas por Marcos.