Na próxima quarta-feira (26), lideranças da militância LGBT da capital se reunirão pela primeira vez com a Comissão de Direitos Humanos e Direitos do Consumidor da Câmara Municipal de BH a fim de apresentar requerimentos de políticas públicas voltadas para essa parcela da população. As demandas, que discutem questões desde violência de natureza homofóbica até inserção no mercado de trabalho, serão apreciadas e votadas pelos vereadores.
A Frente Autônoma LGBT – movimento social que lidera a ação – já havia se reunido com os vereadores da comissão, anteriormente, para relatar as recorrentes violações de direitos humanos vividas pela população LGBT da capital, bem como a inatividade dos equipamentos públicos destinados a essa população e a inércia de órgãos da administração pública municipal em enfrentar essas questões.
Com a produtividade da conversa, o movimento decidiu por transformar esses relatos em requerimentos a serem apresentados na próxima terça. Os vereadores votarão as propostas e, caso aprovadas, as demandas referentes serão repassadas aos órgãos responsáveis para já serem colocadas em prática.
Dentre os requerimentos propostos pelo movimento social, estão a reestruturação do Centro de Referência LGBT de BH, o mapeamento da violência de natureza homofóbica na capital, a falta de ação da Guarda Municipal para acolhimento de pessoas LGBT, dentre outros. Você pode conferir o manifesto com as reivindicações na íntegra clicando aqui.
A comissão é formada pelos vereadores Áurea Carolina (PSOL), Gabriel Azevedo (PHS), Juninho Los Hermanos (PSDB), Mateus Simões (NOVO) e Pedro Patrus (PT). Para ser aprovado, o documento precisa do voto favorável da maioria simples dos parlamentares.
A reunião ocorrerá a partir das 10h na Câmara Municipal de BH (avenida dos Andradas, 3100, Santa Efigênia) e é aberta ao público.
Atualizada às 12h07 de 20/04/2017
