Pesquisadores se reuniram na manhã deste sábado (22) na Praça da Liberdade, Zona Sul de Belo Horizonte, para cobrar investimentos e melhores condições à comunidade científica.
A concentração é resultado da Marcha pela Ciência, ato internacional que ganhou adesão de 16 cidades brasileiras, segundo a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Na capital mineira, cerca de 150 pessoas acompanhavam o ato. Segundo a UFMG, a orçamento público destinado ao desenvolvimento de pesquisas científicas no país caiu pela metade nos últimos dez anos.
Ainda conforme a instituição, em 2006, o país investiu R$ 6,4 bilhões na área, quando foram publicados mais de 33 mil artigos em periódicos científicos. Atualmente, os repasses giram em torno de R$ 3 bilhões.
Marcha pela Ciência
Com origem nos Estados Unidos, a Marcha pela ciência em o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a necessidade de apoiar e preservar as instituições e a comunidade científica de todo o planeta, em um momento de grandes cortes no orçamento de Ciência e Tecnologia.
Até o momento, 16 cidades brasileiras já anunciaram a adesão à marcha: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal, Petrolina, São Carlos, Petrópolis, Belém, Boa Vista, Brasília, Diamantina, Goiânia, Ilhéus, Manaus, Pato Branco e Porto Alegre.
Em outros países, pesquisadores e cientistas de 400 cidades aderiram ao movimento. Na capital mineira, esta é a primeira edição da Marcha pela Ciência.
Com UFMG