Dezenas de escolas particulares vão paralisar as aulas em função da adesão de professores à greve geral contra as reformas previdenciária e trabalhista. Até a manhã desta quinta-feira (27), o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG) confirmava a participação de mais de 30 instituições de ensino, incluído colégios e faculdades.
A expectativa é de que o número de escolas com previsão de suspensão das aulas aumente ao longo do dia. A lista completa com nomes das unidades de ensino deve ser divulgada ainda nesta quinta (28).
Em nota, o Sinpro-MG afirmou que a categoria de professores também será atingida caso a reforma seja aprovada. “A categoria de professor(a) da rede privada de ensino também será atingida no caso de aprovação dos projetos retro citados, posto que, como já é público, esses projetos trazem alterações profundas na vida dos professores e prejuízos irreversíveis”, diz o comunicado.
Os colégios Loyola, Santo Agostinho e Santa Maria, além da PUC Minas, são algumas das instituições que não terão aulas na sexta-feira (28), segundo o Sinpro-MG.
O Sindicato de Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), por sua vez, afirmou em nota que não participará do movimento. “Lembramos que este movimento é uma manifestação da CUT e dos sindicatos a ela afiliados. Sempre fomos a favor do debate e das reformas, visando à melhoria constante de nossas instituições. Sabemos das dificuldades por que passam muitas instituições de ensino, mas não podemos negligenciar, temos que continuar prestando nossos bons serviços aos alunos, familiares e à comunidade em geral”.