Câmara Municipal começa a discutir delação premiada na PBH

Projeto foi aprovado hoje por comissão técnica da CMBH/Foto: Abraão Bruck / CMBH

Servidores da administração direta ou indireta da Prefeitura de Belo Horizonte que tenham sido acusados ou indiciados em investigações e processos administrativos podem ter o benefício da delação premiada, tal como acontece no âmbito da Operação Lava Jato. É o que prevê o Projeto de Lei 225/17, do vereador Irlan Melo (PR), que teve parecer favorável da Comissão de Legislação e Justiça, em 1º turno, nesta terça-feira (16).

A proposta determina que os servidores que colaborarem voluntariamente, apresentando provas novas, consistentes e verossímeis, poderão ter sanções e penalidades diminuídas ou, até mesmo, perdoadas.

Na justificativa apresentada ao projeto,  Simões faz referência a acordos de colaboração premiada na operação Lava Jato, destacando que o projeto modifica significativamente a própria lei de improbidade, prevendo que o colaborador possa ser até perdoado das sanções decorrentes do ato ilícito de que tenha participado.

Para o vereador, a Operação Lava Jato evidenciou, nos últimos meses, a necessidade de se institucionalizar mecanismos que possam combater a corrupção em qualquer nível da administração, “não só garantindo o bom funcionamento das instituições, mas, principalmente, dando respostas em tempo hábil à sociedade”.

“Assim, cabe à municipalidade aderir a esse movimento de combate à corrupção e incentivar essa nova fonte de obtenção de prova que auxilia de forma decisiva a apuração de maus feitos”, enfatiza o vereador.

Marcelo

Marcelo Freitas é redador-chefe do Bhaz

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