Brasileiros foram às ruas hoje, para pedir a saída do presidente da República, Michel Temer (PMDB), e a realização de eleição direta para a escolha de seu sucessor. Em Belo Horizonte, o ato começou na Praça da Liberdade, por volta de 9h, e seguiu por avenidas do centro da cidade, até a Praça Sete, onde os manifestantes se dispersaram por volta de 14h. No protesto, havia faixas contra Michel Temer, mas também contra o senador Aécio Neves (PSDB), que também foi incriminado pela delação da JBS.
No exterior, brasileiros reuniram-se para protestar em pelo menos duas capitais europeias: Bruxelas, na Bélgica; e Londres, na Inglaterra. A reivindicação deles é a mesma dos brasileiros que vivem aqui: saída de Temer e a eleição direta de seu sucessor.
No interior de Minas, ocorreram protestos em Juiz de Fora, na Zona da Mata; e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em Juiz de Fora, eles se concentraram na Praça da Estação, mas, como número de manifestantes foi menor do que o esperado, a opção foi por realizar uma panfletagem, que durou cerca de uma hora e meia.
Em Uberlândia, o grupo se concentrou a partir de 9h, na Praça Tubal Vilela, no centro, e seguiu em passeata pela avenida Floriano Peixoto; fez parada na Praça Rui Barbosa e finalizou o ato por volta de 11h30, na Praça Clarimundo Carneiro.
Houve protestos também em outras capitais do país. No Rio de Janeiro, os manifestantes concentraram-se na orla de Copacabana. O protesto foi contra Michel Temer, mas também contra o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, que respondem a processos por corrupção e formação de quadrilha.
Manifestantes saíram às ruas também em Belém, no Pará, Goiânia, em Goiás; e no Distrito Federal. Em Belém, a manifestação foi na região central; em Goiânia, na Praça do Trabalhador; em Brasília, na esplanada dos ministérios. Em São Paulo, a manifestação será agora à tarde, em frente à sede do Masp, na avenida Paulista, onde já há manifestantes concentrados.
Os atos foram convocados por centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Força Sindical, além de organizações de esquerda como a Frente Brasil Popular, e partidos políticos de oposição a governo federal.
Porém, diferentemente dos protestos ocorridos na última quinta-feira, quando o escândalo envolvendo o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves veio à tona no âmbito da delação premiada da JBS, nos que ocorreram neste domingo, o número manifestantes foi bem menor.
