Em reunião ordinária, realizada na tarde desta segunda-feira (12), o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Henrique Braga (PSDB) afirmou que o PL da reforma administrativa, PL 238/17, estará na pauta da próxima reunião plenária, marcada para a quarta-feira (14), às 14h30.
A reforma administrativa, proposta pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), foi o centro dos debates durante a última semana na Câmara. Tudo começou com a apresentação do segundo substitutivo, pelo vereador Léo Burguês de Castro (PSL), que derrubava as subemendas propostas pelos vereadores.
O texto, apresentado sem o consentimento dos demais vereadores, foi tido como uma traição de Léo Burguês para com os companheiros da casa. A vereadora Áurea Carolina (PSOL), por exemplo, chegou a dizer que para a paz voltar a reinar, era necessário que o texto fosse retirado. E foi isso que aconteceu. Mas, antes disso, vereadores trocaram farpas, alegando que um “não estava honrando com a palavra”.
O segundo substitutivo sequer teve validade de dois dias e foi retirado, mostrando, segundo Léo Burguês, a disposição do governo em dialogar com os parlamentares na construção da reforma administrativa do município.
Mais rápida que a retirada do substitutivo dois foi a aprovação das emendas e subemendas nas Comissões de Legislação e Justiça; Administração Pública; Orçamento e Finanças; e Meio Ambiente e Política Urbana. Em reunião extraordinária todas as emendas e subemendas relativas ao projeto da reforma administrativa foram apreciadas.
A agilidade na aprovação por parte do governo não agradou ao vereador Pedro Patrus (PT), pois os parlamentares gostariam que houvesse mais diálogo com eles. Em contrapartida, Léo Burguês alegou que “quem tem pressa é a cidade. Ela precisa economizar e precisa da reforma. Não fiz nada de errado. Apenas usei o regimento interno”, concluiu o parlamentar.
Ressalva-se que nem todas as emendas e subemendas receberam pareceres favoráveis, mas isso não impediu que o presidente da Câmara, Henrique Braga (PSDB) incluísse o projeto de lei na pauta da última reunião ordinária do mês de junho.
