O dono da bicicleta que supostamente seria furtada pelo adolescente de 17 anos que teve a testa tatuada disse em entrevista que não consegue dormir desde que ficou sabendo da tortura com o jovem. Ademílson de Oliveira, de 31 anos, conversou com o jornal Agora de São Paulo.
Segundo Ademílson, o que fizeram com o adolescente não foi justo. Ele é deficiente físico e vive com o dinheiro que ganha pedindo no semáforo. O homem contou que tinha ido ao médico no momento da ação. “Quando cheguei, o Maycon contou que tinha impedido o furto da minha bicicleta e mostrou o vídeo. Aquela imagem não sai da minha cabeça. Eu não consigo dormir nem comer. Minha vida parou”, disse em entrevista.
De acordo com o dono da bicicleta, se ele estivesse no local no momento da tortura, ele teria impedido o crime. “O que fizeram não foi certo. Ele não iria muito longe com minha bicicleta porque todo mundo conhece ela”.
Oliveira afirmou que tem medo de que alguém se vingue dele pelo fato. “Queria encontrar com a família desse menino para falar que eu não tenho nada a ver com isso”, disse.
