Seis meses após sua posse, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), deverá ver aprovada, finalmente, sua reforma administrativa na Câmara Municipal. O atraso se deveu mais à prefeitura do que aos vereadores. Após idas e vindas, reviravoltas, os parlamentares devem aprovar, nesta quarta (14), em segundo turno, o projeto com cerca de 170 emendas.
A reforma, como já informamos aqui, vai cortar cargos comissionados e gerar economia anual de R$ 30 milhões. Dos cerca de 2 mil cargos comissionados, chamados de confiança, 400 serão extintos e outros 370 passam a ser ocupados por servidores de carreira.
Das 31 secretarias, ficarão apenas 18, após a extinção das nove regionais, fusão de várias outras e criação de uma, a de Cultura, que será assumida pelo baiano Juca Ferreira (PT), ex-ministro da Cultura dos governos Lula e Dilma. O líder de governo, Léo Burguês (PSL), disse que, desta vez, prevalecerá o acordo de incorporar as emendas; outros dizem que a maioria delas será reprovada no plenário, entre elas a que cria o Conselho Municipal LGBT na capital.A resistência é da bancada religiosa, que tem 14 votos.
(*) Jornalista político; leia mais no www.blogdoorion.com.br