Joaquim Barbosa diz ‘não’ à Presidência e deixa artistas frustrados

Agência Brasil/Divulgação

A firme postura durante o julgamento do mensalão despertou em muitos o desejo de ver Joaquim Barbosa ocupando o mais alto e importante cargo do país: o de presidente da República. Porém, a expectativa não será concretizada.

Em jantar com artistas realizado na última segunda-feira (19), o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi categórico ao dizer que não será candidato ao Palácio do Planalto no próximo ano.

A recusa entristeceu os que estavam presentes no encontro, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. A produtora cultural Paula Lavigne utilizou as redes sociais para falar da recusa de Joaquim Barbosa. “Eu até brinquei com o ministro dizendo que, se o Bolsonaro fosse eleito, a culpa seria dele”, dizia a publicação.

O encontro foi marcado após o ato pelas diretas-já realizado no Rio de Janeiro, no fim de maio. Estiveram presentes no jantar Caetano Veloso, Marisa Monte, Fernanda Lima, Letícia Sabatella e Lázaro Ramos, entre outros. O senador do estado do Amapá Randolfe Rodrigues (Rede) também esteve presente.

Paula Lavigne afirmou que o ex-ministro foi simpático durante o encontro, mas que ele “ouviu muito mais do que falou”. O motivo de tentar convencê-lo estava na necessidade de se ter um governante com “modelo diferente de Trump e Doria”, contou a produtora.

A hipótese de uma candidatura foi divulgada pelo próprio ex-ministro, após solenidade no Supremo, no dia 7 deste mês, quando foi descortinado seu retrato na galeria de ex-presidentes da Corte. Na ocasião, Barbosa disse que estava “refletindo” e já havia conversado com a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o PSB

Segundo Randolfe, Barbosa disse não ter “jogo de cintura para política”. “Mas espero que ele reconsidere. Não precisa ser candidato. Mas seria muito importante que participasse da política”, afirmou.

Da Agência Estado

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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