A resistência das senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) no plenário do Senado nesta terça-feira é um dos assuntos de maior repercussão nas redes sociais nesta terça-feira (11).
No Twitter a hashtag #forçasenadoras reúne mensagens de apoio à ocupação que desde a parte da manhã impediram o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-AM), de presidir a sessão que analisaria o projeto da reforma Trabalhista.
5 mulheres resistindo por um país inteiro. #ForçaSenadoras
— Lailah Brasil ? (@lailahbrasil) 11 de julho de 2017
quando uma imagem fala mais que mil palavras… #forçasenadoras! essa reforma trabalhista é reforma pra quem? pic.twitter.com/LOgwi6K4yg
— Rafael Benigno (@eurafaelbenigno) 11 de julho de 2017
A senadora Gleisi Hoffmann defendeu que o Senado exerça o seu papel como Casa revisora e altere os pontos da reforma trabalhista que achar necessário. “Qual o problema de o projeto voltar de novo para a Câmara? As principais prejudicadas com essa reforma trabalhista são as mulheres. São as empregadas domésticas, as mães que não vão ter mais lugar salubre de trabalho, é a questão do menor salário. É isso que vai acontecer”, criticou.
Enquanto as senadoras permanecem na ocupação, o senador José Medeiros (PSD-MT) recolhe assinaturas de seus colegas parlamentares com o objetivo de ingressar no Conselho de Ética contra as senadoras da oposição que protestam no Plenário. Medeiros diz não ter dúvidas de que houve quebra de decoro por parte das parlamentares, que ocuparam a Mesa do Senado e impediram o presidente de presidir a sessão.
“Isso não é o senador Medeiros. É o corpo do Senado que está se sentindo extremamente atingido, com vergonha alheia desse espetáculo que foi dado aqui para o Brasil e para o mundo, e querem representar para que o Conselho de Ética possa se posicionar”, afirmou o senador. Até o fechamento desta matéria 10 senadores haviam assinado o documento.
Da redação, com Agência Brasil