Moradores da cidade de Carbonita, no Vale do Jequitinhonha, repercutem desde a noite dessa quarta-feira (26) um crime que chocou a todos. Um sargento da Polícia Militar (PM) se matou após atirar na ex-mulher dele e assassinar o advogado que a defendia no processo de separação dos dois. Ele estaria inconformado com o fim do casamento.
De acordo com a PM, o sargento estava em reunião com a ex-mulher e o advogado, no escritório do defensor, quando tudo ocorreu. Um policial que estava no quartel de Carbonita, a apenas 50 metros do local, ouviu os disparos e foi até lá. Segundo a corporação, o advogado levou dois tiros no peito, enquanto a mulher foi atingida no rosto. O sargento, por sua vez, se matou com um tiro na boca.
A ex-mulher do PM foi socorrida para um hospital de Diamantina, na região Central de Minas. O estado de saúde dela é considerado estável. O PM que a baleou estava na corporação há 22 anos. Juntos, o casal tinha dois filhos.