Michel Temer descarta aumento do Imposto de Renda

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Prioridade agora, segundo Temer, não é aumentar impostos, e sim aprovar reformas

O presidente da República, Michel Temer, enfatizou nesta quarta (9) que não haverá aumento na alíquota do Imposto de Renda sobre Pessoa Física. O presidente participou da abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro, e reforçou a nota divulgada ontem (8) pelo governo de que essa proposta não seria encaminhada ao Congresso.

“Não é verdade, não haverá aumento. Absolutamente, não haverá”, disse o presidente, que recebeu aplausos pela declaração.

Temer destacou ações do governo no incremento do comércio exterior e afirmou que o Brasil, na presidência do Mercosul, trabalha para concretizar o acordo bilateral com a União Europeia.

O presidente destacou as reformas em discussão no Congresso Nacional e disse que traçou uma agenda com líderes partidários para concluir as reformas política, da Previdência e tributária até o fim deste ano.

“Ajustamos essa pauta para esse semestre. Se chegarmos ao final deste ano e tivermos completado o ciclo das reformas com essas três que apontei, teremos um 2018 mais próspero e mais desenvolvido no nosso país”, disse o presidente que, além de aplausos, também recebeu vaias de parte da plateia, ao final de seu discurso.

“Como nosso desejo é apresentar ao mundo um governo reformista, estamos empenhados em três reformas fundamentais”, disse ele, que enfatizou a urgência específica da Reforma da Previdência. “Se não for feita agora, haverá de ser feita daqui a dois anos ou três anos, porque daqui a três, quatro anos, se não a fizermos, só teremos dinheiro para pagar os salários e as pensões”.

Temer disse que seu governo optou por medidas que trarão reconhecimento no futuro em vez de “medidas populistas” que recebem aplausos, mas aumentam gastos. “São aquelas que, introduzidas hoje, ganham aplausos amanhã, e causam desastre depois de amanhã”, disse ele, que afirmou acreditar que a agenda de reformas fará o desemprego cair.

O presidente disse que a primeira preocupação de seu governo foi informar aos brasileiros sobre a real situação das contas públicas e, por isso, propôs o teto dos gastos públicos, aprovado pelo Congresso Nacional.

Da Agência Brasil

Marcelo

Marcelo Freitas é redador-chefe do Bhaz

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