Depois de assinar quatro romances, o jornalista e escritor mineiro Mauricio Lara prepara-se para lançar “O Jardim de Leocádia”, pela Páginas Editora. Não por acaso, o autor escolheu a semana da chegada da primavera, a estação das flores, para lançar o livro. O evento será nesta quinta-feira, 20, no Sesc Palladium, a partir de 18h30.
“O Jardim de Leocádia” traz as flores e os espinhos da vida da matriarca da família Rocha, do livro “O Filho do Corrupto”, lançado por Maurício Lara em 2015. Desta vez, o autor mostra a outra face da relação desigual sobre a qual se construiu o Império Rocha, desnudando as dores, as fissuras, os desejos, as culpas e as traições que acompanham aquela família. Ao transferir suas agruras para os torrões da terra do jardim de casa, Leocádia tenta lutar e proteger sua gente, buscando maneiras de dar rumo à própria vida.
Rodriguiana, a narrativa mistura dominação e resignação, prazer e dor, ganhos e perdas que ninguém consegue prever nem medir. Para Maurício Lara, dar vida à personagem que inquietou “O Filho do Corrupto” foi um processo desafiador e gratificante. “Mesmo não estando diretamente presente na narrativa, Leocádia teve um papel importantíssimo na trama. Não demorei a perceber que a matriarca merecia um livro só para ela”.
Segundo o autor, os livros são independentes, mas complementares, permitindo a leitura na sequência que o o leitor preferir. “Minha expectativa é que, juntos, eles apresentem todas as facetas destes instigantes personagens, que nos provocam, a todo momento, a atualizar nossos conceitos de certo e errado, moral e imoral, lícito e ilícito”, afirma Mauricio.
Mineiro de Esmeraldas, o escritor Maurício Lara, mineiro de Esmeraldas, publicou os romances “Em Nome do Bem” (2005), “Rua dos Expedicionários, 14” (2015), “O Filho do Corrupto” (2015) e “O Porco” (2016). Também é autor do livro-reportagem “Com todas as letras – o estigma do câncer por quem enfrentou esse inimigo cruel” (2005), “De Campanha na Rua – a cobertura de uma eleição presidencial” (1994) e “As sete portas da comunicação pública” (2003).