Jovem diz ter sido agredido por segurança em calourada da PUC

Um universitário de 19 anos, estudante de direito da PUC Minas, que pediu para não ter seu nome divulgado, compartilhou em suas redes sociais a péssima experiência que teve na “Calourada Filhos da PUC”, que ocorreu no último sábado (21). O evento aconteceu na Serraria Souza Pinto, localizada no Centro de Belo Horizonte, e tinha a proposta de reunir estudantes dos diversos cursos da PUC Minas em um momento de confraternização. A gestão “Por Todos os Cantos”, do DCE da PUC Minas, foi responsável pela realização do evento.

O relato do estudante

Segundo o universitário, ele foi furtado dentro das dependências do evento e, ao notar que seu celular não estava no bolso, procurou um membro da empresa de segurança contratada para a calourada.”Procuramos pelo chefe de segurança quando um homem se identificou como tal. Uma vez identificado, fomos relatar o problema. Ao contrário do apoio da autoridade dentro do evento, fui respondido com: ‘Se você foi trouxa e filhinho de mamãe e deixou seu celular ser roubado, o problema é seu e eu não tenho nada a ver'”, contou o estudante. Depois de argumentar com o segurança, o garoto teria sido agredido.

“Fui agredido fisicamente pelo segurança e expulso da festa juntamente com minha namorada e um amigo”, declarou o universitário.

Depois de ser retirado do evento, uma mulher se dirigiu ao estudante, apresentando-se como a verdadeira responsável pela segurança. Segundo o universitário, ela alegou que o homem envolvido no episódio era apenas um freelancer e não teria registro na empresa. Ela teria precisado impedir o segurança de agredir o garoto pela segunda vez.

Imagem divulgada pelo estudante nas redes sociais

“Repudio a atitude ignorante do que seria o profissional responsável pela segurança do evento. Todos que me conhecem sabem a pessoa tranquila e pacífica que sou. Eu estava simplesmente chateado pelo furto do meu celular e pela forma como fui recebido por quem seria quem deveria defender quem estava dentro do evento. Saí para comemorar uma noite especial e voltei com memórias horríveis e marcas que mesmo que elas se dispersem, continuaram comigo sempre”, declarou o estudante.

Quando questionado se ele procurou algum representante do DCE, realizador do evento, o universitário afirmou que não teve tempo. “Toda a ação não durou nem 5 minutos”, quando ele foi expulso do local.

O DCE foi procurado para comentar o caso, mas ainda não se pronunciou. O Bhaz solicitou aos organizadores informações sobre a empresa responsável pela segurança do evento, mas não obteve resposta.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!