A Justiça condenou seis homens envolvidos em dois ataques contra bancos na cidade de Santa Margarida, na Zona da Mata mineira. Em julho deste ano, eles assaltaram uma agência do SICOOB e tentaram cometer o mesmo crime em uma unidade do Banco do Brasil.
A ação dos criminosos deixou dois mortos em Santa Margarida, um segurança bancário e um policial militar. Eles foram condenados por crimes contra o patrimônio, organização criminosa, roubo qualificado, latrocínio, posse ilegal de armas e crime de adulteração de veículo.
A condenação foi dada pela 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da comarca de Abre Campo. Veja os acusados e as penas proferidas:
Sirlande da Silva Ferreira, vulgo “sabonete”: 63 anos, seis meses e 22 dias de reclusão.
Josimar Pereira Rodrigues, vulgo “salame”: 68 anos e sete dias de reclusão e 58 dias e multa.
Wesley Rosa Firmino, vulgo “Ley”: 49 anos, 6 meses e 15 dias de prisão.
Daniel Rodrigues de Aguiar, vulgo “cavalo”: 49 anos, 6 meses e 15 dias de reclusão por latrocínio, pelas mortes do segurança e do policial.
Ademar José Pedrosa, vulgo “Seu Zé” e Marcos Henrique Fernandes Ribeiro, vulgo “Marquinho Curupira”: Condenados a quatro anos e seis meses de reclusão por organização criminosa, pena de prisão em regime semiaberto.
O caso
Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, no dia 10 de julho de 2017, a organização criminosa denominada “Novo Cangaço”, composta pelos autores condenados, planejou e executou um roubo ao banco SICOOB e do Brasil. O crime aconteceu na cidade de Santa Margarida e chocou toda a população na época.
Os homens invadiram, primeiramente, a agência do bando SICOOB. Eles fizeram dois reféns como escudos humanos e levaram até a porta do banco. Nesta agência eles roubaram R$ 91 mil.
Após isso eles se dirigiram à agência do Banco do Brasil, ao lado de onde estavam. No local, houve troca de tiros que resultaram na morte do vigilante. Os criminosos não conseguiram roubar a agencia, pois o cofre estava trancado.
Então, o grupo fugiu em uma caminhonete, usando reféns como escudo. Durante a fuga, eles fizeram disparos contra os policiais militares que estavam empenhados na ocorrência. Os disparos atingiram um policial militar que também faleceu.
Depois de atingirem mortalmente o policial militar, os acusados fugiram e posteriormente foram encontrados pela Polícia Militar.