Servidores de MG terão 13º salário parcelado; secretário questiona gestões passadas

Servidores de Minas Gerais não receberão o 13º salário em sua totalidade neste ano. A informação foi divulgada por Odair Cunha, Secretário de Estado de Governo, em entrevista ao jornal O Tempo, na edição deste sábado (2).

De acordo com Odair Cunha, o governo estadual fará esforços para que uma parte seja paga ainda em dezembro. Sobre o pagamento da gratificação de Natal ele afirmou que não há data definida para o restante do pagamento que será parcelado, assim como em 2016.

Ele afirma que o dinheiro que entrará no caixa devido o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em janeiro de 2018, será fundamental para ajudar na quitação do 13º salário.

Durante a entrevista, o secretário destacou que o governador Fernando Pimentel (PT) aguarda com ansiedade a aprovação do Projeto de Lei que permite os Estados de venderem para instituições financeiras o direito sobre créditos parcelados que têm a receber. “Há interesse de todos os governadores do Brasil, é uma agenda comum. Entendemos que não haverá problema”, destaca.

Culpa de Aécio e Anastasia

A difícil situação financeira vivenciada pelo governo de Minas Gerais é devido as gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia, PSDB, de acordo com Odair. “Além do déficit, os governos tucanos triplicaram o volume de recursos para a folha de pagamento. Em 2004, a quantia era cerca de R$ 9 bilhões, e em torno de R$ 30 bilhões quando eles deixaram o governo”, compara.

Para Odair, o governador Fernando Pimentel tem em suas mãos uma “bomba-relógio” que foi deixada pelos tucanos. O PSDB esteve no comando do Estado entre 2003 e 2014. O rombo deixado pelos ex-governadores, segundo Cunha, é de R$ 7 bilhões.

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