Michel Temer diz no exterior que o Brasil deixou a recessão para trás

Rejeição ao presidente Temer permanece em níveis extremamente altos

“O Brasil de hoje deixou para trás a recessão, nossa economia se recupera, cria postos de trabalho e a produção industrial tem crescido. As taxas de juros recuaram a seu menor patamar histórico e a inflação é a mais baixa de muitos anos seguidos”, falou Michel Temer na cerimônia de abertura da  11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada em Buenos Aires, Argentina, neste domingo (10).

Diante dos líderes integrantes da OMC, Temer afirmou que o país está levando adiante uma “ambiciosa agenda de reformas para modernização do Brasil, o que envolve necessariamente maior e melhor inserção na economia global”, referindo se a reforma trabalhista e a reforma da Previdência, que o governo articula na Câmara dos Deputados.

Temer ainda defendeu a OMC e sua atuação na discussão de temas considerados novos como a economia digital, facilitação de investimentos, pequenas e médias empresas e também na resolução de temas antigos como comércio agrícola, que classificou como “um passivo urgente a resgatar”.

A reunião ministerial da OMC ocorre a cada dois anos para definir mandatos, avaliar o funcionamento da organização, tomar decisões e eventualmente lançar rodadas de negociação entre os países. As últimas edições foram sediadas em Bali e Nairobi.

Durante o evento, que ocorre até a próxima quarta-feira (13), os representantes de cada país discutirão propostas sobre subsídios agrícolas e pesca, além de medidas para as áreas de comércio eletrônico, facilitação de investimentos, pequenas e médias empresas e reforço de acordos em medidas fitossanitárias.

No encontro Brasil, Uruguai, Paraguai, Peru, Suriname, Colômbia e México assinaram a Declaração de Buenos Aires, em que reforçam o compromisso de fortalecer o comércio multilateral.

Há ainda a expectativa para que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia seja concluído na conferência.  No entanto, os pontos mais sensíveis das negociações entre os blocos, a carne e o etanol, devem ficar de fora do acordo. A previsão é que Temer retorne para Brasília ainda hoje.

* com Agência Brasil

Jefferson Lorentz

Jeff Lorentz é jornalista e trabalhou como repórter de pautas especiais para o portal Bhaz.

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