Lixômetro e garis dançarinos alertam população contra resíduos jogados nas ruas da capital

A primeira edição da ação também começou na Praça Sete

A Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, recebe mais uma edição do Lixômetro a partir desta segunda (11). O objetivo da ação, que vai até a quarta-feira (13) é conscientizar a população sobre a quantidade de resíduos jogados diariamente nas ruas e avenidas da capital. Quatro recipientes vão receber todo o lixo recolhido pelos garis ao longo dos próximos dias. Além das estruturas, quem passar pelo local também vai poder conferir de perto uma apresentação dos garis dançarinos do RAP e do Grupo Teatral Gerlúdico.

Os lixômetros são produzidos em policarbonato cristal e deixam em evidência o volume de lixo que poderia ficar acumulado pela cidade caso os resíduos não fossem recolhidos. Além de deixar a cidade mais suja, o lixo também aumenta as chances de alagamentos e os riscos de doenças.

Durante a ação, os belo-horizontinos ainda poderão conversar com os técnicos de Mobilização Social da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) na tenda “Conversando com a SLU”, montada ao lado do Cine Theatro Brasil Vallourec. Haverá campanha educativa com pedestres, motoristas, comerciantes, além do público que frequenta os condomínios residenciais e hotéis da região.

Nos semáforos, serão realizadas ações de sensibilização para a educação ambiental com a participação dos garis que estão em contato direto com o dia a dia da limpeza da capital. Uma exposição de fotos sobre limpeza urbana também promete chamar atenção no local. As ações começam às 8h e devem durar até as 11h30.

Lixômetro

Em 2011, o Lixômetro fez sua estreia na Praça Sete. No mesmo ano, a iniciativa foi estendida para a região da Pampulha, na orla da lagoa, quando o recipiente serviu de abrigo para toneladas de cocos. No ano seguinte, as caixas transparentes foram instaladas na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, para alertar moradores, donos de bares, restaurantes e demais estabelecimentos da região sobre a importância de descartar corretamente os resíduos que eles mesmos produziam. Ainda em 2012, o Lixômetro se transformou em Reciclômetro, quando foi colocado na área interna do campus da UFMG, durante o processo de revitalização da coleta seletiva da universidade.

Da PBH

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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