Atletas etíopes e quenianos dominaram a São Silvestre deste ano

Como de costume, africanos ficaram com todos os primeiros lugares na prova

Atletas da Etiópia e do Quênia tomaram conta o pódio da São Silvestre 2017. O etíope Dawit Fikadu Admasu venceu a corrida com o tempo de 44 minutos e 15 segundos, acompanhado do também etíope Belay Tilahun Bezabh, que conquistou o segundo lugar, com 44 minutos e 33 segundos. O terceiro lugar foi para o queniano Edwin Kipsang Rotich, que fez o percurso em 44 minutos e 43 segundos. A quarta colocação foi para o atleta do Bahrain (Oriente Médio), Birhanu Yemataw Balew, que concluiu a prova com 45 minutos e seis segundos. O melhor brasileiro na São Silvestre deste ano foi Ederson Vilela Pereira, de Caçapava (SP) que chegou no décimo-primeiro lugar.

Entre as mulheres, a queniana Flomena Cheyech Daniel, de 33 anos, venceu o percurso com o tempo de 50 minutos e 18 segundos. Ela foi a vencedora da Maratona de Paris de 2014 e ficou em terceiro este ano. Em segundo lugar, chegou a etíope Sintayehu Lewetegn HaileMichael, com o tempo de 50 minutos e 55 segundos. A terceira colocação ficou para a também etíope Birhane Dibara Adugana, que fez o tempo de 50 e 57 segundos.

O quarto e quinto lugares também foram para as africanas: a etíope Wude Ayalew Yemir conquistou a quarta posição, com 51 minutos e 35 segundos, e a queniana Paskalia Chepkorir, a quinta colocação com 51 minutos e 55 segundos. A melhor colocação do Brasil foi da paranaense Joziane da Silva Cardoso, que conquistou a décima-segunda posição.

Antes da prova dos atletas de elite, cadeirantes também disputam a São Silvestre. Nesta categoria, Leonardo de Melo, ficou em primeiro lugar. Ele foi seguido por Carlos Pierre Silva de Jesus. O terceiro lugar foi de Heitor Mariano dos Santos. As mulheres campeãs nesta categoria foram Vanessa Cristina de Souza e Aline dos Santos Rocha.

Os atletas africanos que subiram ao pódio na 93° Corrida Internacional de São Silvestre consideraram a prova boa, apesar dos desafios que os 15 quilômetros  do percurso exige dos atletas. “Não nada fácil, ano passado estava insegura, por isso treinei e estava confiante este ano, mas não foi fácil”, afirmou a campeã da prova feminina, a queniana Flomena Cheyech Daniel. “Estou muito feliz de ter sido a campeã”. Ano passado, a atleta ficou em segundo lugar na competição.

A terceira colocada na prova, a etíope Birhane Dibara Adugana, destacou o piso molhado. “Foi difícil, porque o piso estava molhado, mas no todo foi uma prova boa”. A segunda colocada, etíope Sintayehu Lewetegn HaileMichael, elogiou a organização da São Silvestre. “Gostaria de agradecer a organização, a competição foi muito boa para mim, e estou muito feliz com a posição”.

Focar mais no treino em 2018 está nos planos da brasileira melhor colocada na São Silvestre, Joziane Cardoso. Ela ficou com a décima segunda posição na corrida. “As quenianas são as top. Precisamos é fazer uma priorização. Eles treinam em local com altitude e, se fizermos um trabalho diferenciado, pode ser que a gente consiga quebrar essa hegemonia”, disse.

 Apesar de não ter subido ao pódio, Joziane gostou do resultado. “Estou feliz por ter sido a primeira brasileira.Este ano, tenho obtido boas colocações. Foi muito bom fechar com a São Silvestre. Ano que vem vou focar para estar entre as cinco”, prometeu a atleta.

O vencedor da prova masculino, o etíope Dawit Fikadu Admasu, agradeceu a torcida brasileira. “Treinei muito forte pela prova. Agradeço a Deus e ao público, que torceu bastante durante o percurso”. Segundo ele, os treinos dos africanos em regiões altas fazem a diferença para obter bons resultados. “Acredito que a altitude é que faz a diferença no nosso treinamento”, destacou.

 

Marcelo

Marcelo Freitas é redador-chefe do Bhaz

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!