A morte de uma garota de 14 anos chocou a Austrália na última semana. Ammy Dolly Everett cometeu suicídio depois de sofrer bullying. Ela era uma das adolescentes mais populares do país porque já foi o rosto de uma famosa marca de chapéus, a Akubra, quando tinha 8 anos. A despedida da jovem gerou comoção entre familiares, amigos e fãs.
O pai de Dolly, Tick Everetty, publicou um apelo no Facebook e pediu para que a trágica história da filha “não seja desperdiçada”. O homem escreveu, no domingo (7), que a garota queria “escapar do mal desse mundo”e disse esperar que a repercussão da morte dela “ajude a evitar que outras vidas preciosas se percam”.
Everett ainda convidou os responsáveis pelos atos de violência física e psicológica contra Dolly para irem ao funeral dela. “Se, por acaso, as pessoas que pensaram que era só uma piada e que se sentiram superiores pelo bullying e assédio constantes virem essa postagem, por favor, venham à cerimonia e testemunhem a ruína que criaram”, escreveu.
A família da garota ainda divulgou um comunicado dizendo que Dolly era “a alma mais gentil, atenciosa e bela”, já que estava “sempre cuidando de animais, crianças pequenas e de outras crianças menos afortunadas na escola”. Um desenho da garota que ostra uma figura magra com os dizeres “Fale mesmo se sua voz tremer” virou símbolo da luta contra o bullying no país.
Segundo a emissora australiana ABC, agora, a família de Dolly pretende criar um fundo para ajudar a conscientizar sobre bullying, ansiedade, depressão e suicídio juvenil.