Relatório da PF descarta sabotagem em acidente que matou Teori Zavascki

Ministro era relator da Lava Jato e morreu em acidente aéreo

A Polícia Federal (PF) apresentou nesta quarta-feira (10) o primeiro relatório sobre a investigação da morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A falha humana é apontada como a principal causa para o acidente que vitimou o primeiro relator da Operação Lava Jato no STF.

Na época do ocorrido, hipóteses foram levantadas sobre uma possível sabotagem com a aeronave. Isso foi negado pelo delegado Rubens Maleiner, que é o responsável pelo caso. De acordo com ele, tudo leva a crer que a falha aconteceu quando o piloto realizou manobras de aproximação da aeronave da pista de pouso em Paraty, no Rio de Janeiro.

“A possibilidade de um ato intencional contra aquele voo foi bastante explorada e nenhum elemento nesse sentido foi encontrado. Pelo contrário, os elementos que atingimos até agora conduzem a um desfecho não intencional e trágico, infelizmente, naquele voo”, disse Maleiner. Ele participou de uma reunião que durou quase 1h30 com Cármen Lúcia na manhã de hoje.

Maleiner disse não haver prazo para a conclusão definitiva das investigações, mas adiantou que está próximo de terminar seus trabalhos. “A investigação está em curso, sempre importante relembrar isso. Qualquer coisa que nós digamos aqui é provisório e pode, eventualmente, ser modificado, mas ela está em estágio bastante avançado.”

Foram abertas três investigações sobre morte de Teori Zavascki, uma pela Força Aérea Brasileira (FAB), uma segunda pelo Ministério Público Federal (MPF) e a terceira pela Polícia Federal (PF). Nenhuma foi concluída até o momento.

O avião bimotor que transportava Teori Zavascki e mais quatro pessoas, incluindo o piloto, caiu no mar próximo a Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, em 19 de janeiro do ano passado. Todos os ocupantes morreram.

Da Agência Brasil

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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