O novo chefe adjunto da Polícia Civil (PC), delegado Rogério de Melo Franco Assis Araújo, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira (19). A decisão foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais.
No último dia 10, Araújo fez uma declaração considerada polêmica durante o anúncio da criação de uma delegacia especializada no combate a ataques contra caixas eletrônicos. “Em Minas não existirá cangaço e, caso venha a surgir, nossa polícia estará apta para combater. Caso os criminosos não se rendam, partirão para o confronto e voltarão na horizontal”, disse. A
A afirmação não foi bem recebida pelo grupo dos Direitos Humanos, o que resultou na troca do comando da delegacia. Com a exoneração, ele foi remanejado para responder pelo Departamento de Investigação de Homidícios e Proteção à Pessoa (DHIPP). O cargo de chefe adjunto passou para o delegado Gustavo Adelio Lara Ferreira, que estava na Corregedoria Geral da Polícia Civil.
Já no inicio do mês, o chefe do Departamento de Trânsito de Minas Gerais ( Detran-MG) delegado César Augusto Monteiro Alves Júnior teve um destino diferente, após se envolver em escândalo que revelou que ele tinha 120 pontos na carteira de Habilitação (CNH). A pontuação seria referente a 44 infrações cometidas em 2016, 30 em 2017, 30 em 2014 e 16 em 2015. Entre as infrações estão avanço de sinal, excesso de velocidade e falta de cinto de segurança.
Alves Júnior não foi exonerado do cargo, para o qual foi empossado em dezembro de 2016. Como medida punitiva, ele entregou a CNH para dar início ao processo de suspensão, abrindo mão da defesa e recurso para se submeter ao curso de reciclagem e aos exames nos termos da Lei, como é previsto em lei para qualquer cidadão. Na época, o governo de Minas Gerais emitiu nota dizendo que o delegado continua a frente do Detran pelos 25 anos de trabalho prestados de maneira honrosa à corporação.
