Polícia confirma morte de vítima de atentado que pediu ajuda para mãe pelo celular

Na madrugada desta segunda-feira (13), o nome de Eddie Justice, de 30 anos, entrou para a lista das 50 pessoas mortas no atentado da boate Pulse em Orlando, nos Estados Unidos. A história dele ganhou destaque na mídia internacional após jornalistas entrevistarem sua mãe, Mina, que esperava o desfecho do ataque do lado de fora da casa noturna. Os dois trocaram mensagens pelo celular enquanto o atirador mantinha reféns no local.

Eddie já estava escondido no banheiro feminino quando falou com a mãe. Na primeira mensagem, disse que a amava. Em seguida, contou o que estava acontecendo e pediu que ela chamasse a polícia, já que estava com receio de fazer ligações. De acordo com Mina, os dois mantiveram contato durante quase 50 minutos.

Em um determinado momento, Eddie contou que estava encurralado. “Ele está vindo, eu vou morrer”, escreveu. “Eles (policiais) disseram para permanecer em um local que ninguém te machuque”, respondeu Mina. Logo na sequência, a vítima completou: “Ele está no banheiro com a gente, ele está aqui para nos matar”. Essas foram as últimas mensagens recebidas pela mãe, que mostrou a conversa no celular para a emissora local WFTV.

Atirador

A ex-mulher do atirador de Orlando afirmou que ele era “instável e perturbado”. Omar Mateen, de 29 anos, trabalhava como guarda de segurança e era cidadão norte-americano. Armado com um rifle e uma pistola, ele atirou contra os frequentadores do clube noturno voltado ao público LGBT. Depois de um período em que tentou negociar a libertação de reféns, a polícia decidiu entrar no local e atirou no homem.

Sitora Yusifiy disse que, pouco depois de se casar com Omar, notou que ele era “bipolar e ficava zangado por qualquer coisa”. Ela também contou que era agredida com frequência. “Foi quando comecei a me preocupar com a minha segurança. Ele não me permitia falar com a minha família, me isolou deles”, disse em entrevista.

“Mas minha família estava percebendo com o que estava acontecendo comigo, e decidiu me salvar dessa situação”. Segundo Sitora, Mateen era “mentalmente doente”. “Essa era a única explicação que eu tenho para o que aconteceu: ele era obviamente perturbado”.

Maira Monteiro[email protected]

Diretora-executiva do BHAZ desde junho de 2018. Jornalista graduada pela PUC Minas, acumula mais de 15 anos de experiência em redações de veículos de imprensa, como Record TV e jornal Hoje em Dia, e em agências de comunicação com atuação em marketing digital, como na BCW Brasil.

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