O Carnaval de Belo Horizonte recebeu uma enxurrada de elogios nas redes sociais ao longo dos últimos dias, mas a folia também não está isenta de críticas. Um dos pontos mais lembrados pelos belo-horizontinos e por turistas que estiveram na cidade foram os banheiros químicos disponibilizados pelas ruas durante o período de festa. Internautas consideram insuficiente o número de cabines espalhadas pela capital. E, nesta sexta-feira (3), o presidente da Belotur admitiu que a empresa enfrentou problemas com um dos fornecedores contratados.
Apenas em uma postagem na página do Bhaz no Facebook, vários internautas reclamaram da falta de banheiros no Carnaval 2017. “Faltou uma melhor distribuição dos banheiros em alguns blocos”, escreveu uma leitora. “Amei o carnaval, a única reclamação que tenho foi a falta de banheiros, pouquíssimos para um evento tão grande”, escreveu outra na mesma publicação.
Em coletiva realizada na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Aluizer Malab disse que uma das empresas que forneceria banheiros químicos deixou a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) “na mão”. Apesar disso, ele considera que a quantidade de cabines não deixou a desejar. “Estou assumindo aqui que tivemos problema com banheiro. Foram 10 mil diárias de banheiro e tivemos um problema pontual com um fornecedor, que nos deixou na mão ali próximo ao Carnaval”, afirmou Malab diante das críticas.
O presidente da Belotur ainda disse considerar que a cidade não se transformou em um “esgoto a céu aberto”, como internautas pontuaram. “Nós nos desdobramos e o banheiro as vezes chegava um pouco atrasado. A gente tinha que ter uma infraestrutura de higienização desse banheiro, de logística e a gente intensificou isso. Estou assumindo que a gente teve um problema pontual com banheiro, mas não podemos dizer que isso foi um esgoto a céu aberto”, completou.