Ao percorrer a avenida Tereza Cristina, Kalil diz que BH não se preparou para tempestades

Divulgação/Defesa Civil

Na manhã deste domingo (19), o prefeito Alexandre Kalil percorreu a avenida Tereza Cristina, na região Oeste de Belo Horizonte, para verificar os danos causados pelo transbordamento do rio Arrudas e do córrego Ferrugem. A água invadiu dezenas de casas e levou prejuízo a moradores. Em entrevista coletiva, o chefe do Executivo municipal afirmou que não é possível pôr fim às enchentes do dia para a noite.

“É um problema natural e a cidade não se preparou para esse tipo de coisa. Mas não é justificativa, temos de terminar as obras, mas dependendo do volume [de chuva] que cai nada segura”, avaliou.

O prefeito ainda afirmou que há 10 anos não se registrava um volume tão grande de chuva na região da avenida Tereza Cristina. Em apenas duas horas, foram 90 milímetros de precipitação.

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) fará um levantamento das pessoas afetadas pelo temporal. A prefeitura promete dar uma resposta humanitária diante dos prejuízos enfrentados pelos moradores. “A PBH está deficitária em R$ 400 milhões, está enxuta, mas tem uma estrutura robusta para a ajuda humanitária e para a limpeza e conserto”, disse Kalil.

O prefeito ainda disse que existe um projeto para execução de uma obra com o objetivo de pôr fim ao problema na Tereza Cristina de forma definitiva. Apesar disso, não detalhou a proposta.

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