A Guarda Municipal prendeu 26 suspeitos em ônibus desde o início das operações Viagem Segura, quando agentes passaram a embarcar em coletivos que circulam pela cidade. Segundo balanço divulgado nessa segunda-feira (24) pela Prefeitura de Belo Horizonte, as detenções decorreram, principalmente, por porte ilegal de armas e drogas.
Entre 16 de janeiro e 26 de março, 2,5 mil passageiros foram abordados. Como resultados dessas investidas, os agentes de segurança apreenderam 51 pedras de crack, um tablete de maconha e outras duas porções da droga. Além disso, 16 armas brancas e cinco réplicas ou simulacros de armas de fogo também foram apreendidos.
Ainda conforme os dados da administração municipal, os agentes de segurança embarcaram em cerca de 4,6 mil viagens de ônibus em circulação na cidade. Outras 91 viagens em ônibus metropolitanos também contaram com a presença de agentes.
Viagem Segura
Desde o início da gestão de Alexandre Kalil (PHS), guardas municipais passaram a embarcar, em duplas ou em trios, nos coletivos da capital. A medida, segundo ressaltou o prefeito à época, tem o objetivo de coibir assaltos a passageiros.
A primeira fase da operação teve foco as linhas de ônibus que contemplam as avenidas Antônio Carlos e Nossa Senhora do Carmo. Segundo a prefeitura, esses trechos foram identificados como prioritários, dado o notável índice de roubos de celulares dentro dos ônibus.
Além do embarque de agentes de segurança, a medida inclui ainda a escolta dos ônibus por viaturas da corporação e a utilização do sistema de videomonitoramento do Centro de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH) para coibir os roubos. Uma equipe de 80 guardas municipais atua nas abordagens.
O Bhaz solicitou dados à Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) sobre o número de assaltos a ônibus na capital em 2017, mas, conforme a pasta, o levantamento ainda não havia sido concluído.
