STF aprova abertura de investigação contra presidente da República

temer michel temer
Prioridade agora, segundo Temer, não é aumentar impostos, e sim aprovar reformas

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou, nesta quinta-feira (18) , a abertura de investigação contra o presidente da República, Michel Temer, segundo informação divulgada pelo portal de notícias UOL. A decisão de abrir uma investigação foi tomada pelo ministro do STF, Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, com base em um pedido feito pela Procuradoria Geral da República (PGR). Até o início da tarde, o Palácio do Planalto não havia se manifestado sobre o assunto. A acusação que pesa contra o presidente da República é de que ele teria autorizado a indústria de carnes JBS a comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que está preso no Paraná, acusado de corrupção.

No Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer cancelou sua agenda oficial para esta quinta-feira, embora sua assessoria tenha informado que não houve cancelamento,mas, sim, “alteração”. A informação era de que pela manhã, o presidente se dedicaria somente a “despachos internos”. De concreto, na agenda, ficou só o primeiro compromisso do dia, às 8h, quando recebeu a bancada do Acre no Congresso. De acordo com o senador Sérgio Petecão (PSD), coordenador da bancada, durante a reunião o presidente demonstrou tranquilidade. “Ele falou muito em conspiração. Essa foi a palavra que ele mais usou, que há uma conspiração conta ele”, afirmou o senador, segundo informação divulgada pela Agência Brasil.

Para hoje à tarde, há a expectativa de que o presidente grave uma mensagem a ser veiculada em cadeia nacional de rádio e televisão ainda hoje.

Na Câmara, Temer começa a perder os apoios em seu principal partido de sustentação, o PSDB. Hoje, no início da tarde, um grupou de oito deputados tucanos protocolou pedido de impeachment do presidente da República, de acordo com informação do jornal “Folha de S. Paulo”. A pedido de impeachment do PSDB, somam-se outros dois, que haviam sido protocolados ontem por partidos de oposição.

O pedido tucano contradiz a postura de cautela que vem sendo adotada pela direção nacional da legenda, cujo presidente, Aécio Neves, também está no centro da polêmica causada pela delação premiada da JBS. De acordo com a denúncia, Aécio teria pedido R$ 2 milhões ao presidente da JBF, Joesley Batista. O pedido de impeachment foi protocolado pelo deputado João Gualberto (PSDB-BA), com base no critério de isonomia entre Aécio e Dilma. “Não temos como, neste momento, ter defendido o impeachment de Dilma e não defender o de Temer”, diz o deputado. Mas a direção nacional do PSDB ainda não se manifestou oficialmente sobre os últimos acontecimentos.

 

 

 

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