Primeira morte por febre chikungunya é registrada em Minas Gerais

A primeira morte por febre chikungunya em Minas Gerais foi confirmada nessa terça-feira (4) pela Secretaria de Saúde do Estado. A vítima é um idoso de 72 anos, morador de Governador Valadares. Ele morreu no dia 11 de março e a causa da morte estava em análise. Outras 19 mortes também são investigadas.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela secretaria, já foram notificados este ano 16.995 casos prováveis de chikungunya em Minas Gerais. Os registros envolvem 86 cidades.

O quadro mais preocupante é justamente o de Governador Valadares, onde há 11.133 casos prováveis. Também chama atenção o número de possíveis vítimas em Teófilo Otoni (2.420), Medina (381) e Conselheiro Pena (311).

Em algumas cidades há uma média superior a 300 casos prováveis para cada 100 mil habitantes e, por isso, são consideradas com alta incidência da doença. Outros 14 municípios também estão na mesma situação. Em Belo Horizonte há 77 prováveis casos, o que faz com que a cidade tenha baixa incidência.

A febre chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e do vírus Zika. Os sintomas surgem entre dois e 12 dias após a infecção. A vítima pode ter febre alta, dores intensas nas articulações e nos músculos, dor de cabeça, cansaço, mal-estar e manchas vermelhas na pele. Uma vez curada, a pessoa ganha imunidade para o resto da vida.

A melhor maneira de prevenir da doença é combater o mosquito, eliminando os criadouros, pois não há vacina.

Os primeiros registros da doença em Minas Gerais são de 2014. Naquele ano, houve 18 notificações, mas todos os casos foram de pessoas infectadas fora do estado. Somente no ano passado, as primeiras transmissões de febre chikungunya em território mineiro foram confirmadas.

Da Agência Brasil

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