Após o anúncio do governo de elevar as alíquotas do PIS e da Cofins sobre o preço dos combustíveis, feito nesta quinta-feira, o pato amarelo inflável voltou à avenida Paulista, em São Paulo.
A ação é uma resposta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ao aumento dos impostos sobre o combustível. Além disso, o pato amarelo foi um dos principais símbolos das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
De acordo com a revista Exame, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, se disse “indignado” com a medida. Segundo ele, a elevação de tributos deve agravar a crise num momento em que a economia dá sinais de recuperação.
“Aumento de imposto recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo”, comentou Skaf. “A Fiesp se mantém independentemente de governos. Somos contra o aumento de impostos porque acreditamos que isso é prejudicial para o conjunto da sociedade. Não cansaremos de repetir: Chega de Pagar o Pato. Diga não ao aumento de impostos! Ontem, hoje e sempre”, acrescentou.