Belo-horizontino pode ter sido devorado por jacaré após sumir em rio; polícia investiga

Divulgação/Bombeiros

A Polícia Civil do Tocantins vai investigar se um homem de 47 anos foi devorado por um jacaré-açu após desaparecer no rio Javaé, na cidade de Lagoa da Confusão. Natural de Belo Horizonte, ele sumiu no dia 28 de julho após entrar na água. Adilson Bernardes de Oliveira acampava com amigos na região. O Corpo de Bombeiros foi chamado para socorrê-lo, mas o corpo não foi localizado. Os socorristas chegaram horas após o chamado, já que o local é de difícil acesso.

Segundo os bombeiros, militares realizaram buscas pela terra, na margem e ao longo do rio. Durante o trajeto, eles avistaram pelo menos sete jacarés. Ao G1, um sargento disse que alguns dos animais tinham mais de quatro metros. “Quando chegamos em um remanso, parte mais funda do rio, onde a água fica parada, decidi mergulhar a quatro metros de profundidade, mesmo correndo risco. A água é muito escura, então não conseguia ver quase nada. Quando eu voltei para superfície, uns 20 minutos depois, tinha um jacaré a uns seis metros de mim”, disse.

As buscas foram encerradas no domingo (30) por volta das 13h. Ainda segundo os socorristas, moradores da região decidiram capturar um dos jacarés e mataram o animal porque suspeitam que o corpo do homem tenha sido devorado. Dentro dele foram encontrados sacolas e restos mortais, que foram recolhidos pela perícia. O IML de Palmas vai analisar as amostras. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, os resultados dos exames que podem definir se os restos mortais são ou não do belo-horizontino devem ficar prontos em seis dias.

Em abril de 2016, um caso semelhante levou curiosidade e medo a moradores da região Oeste do Tocantins. Um homem de 41 anos desapareceu em Araguacema e parentes contaram à polícia que ele teria sido atacado por um jacaré. Os familiares disseram que o animal teria puxado a vítima para o fundo do Rio Araguaia. O corpo foi procurado por quatro dias, mas não foi localizado.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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