Autores de estupro coletivo em MG são presos; vítima foi morta com crueldade

Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil confirmou ter prendido quatro homens apontados como responsáveis pela morte de uma mulher de 31 anos em Santo Antônio do Amparo, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. O corpo da vítima foi localizado no dia 29 de julho com sinais de violência sexual e diversas lesões. As investigações apontam que ela participou de uma festa na cidade e foi surpreendida enquanto caminhava pelo bairro Eldorado durante a madrugada.

De acordo com o delegado Leandro de Prada Macedo Costa, no dia do crime, dois homens foram presos, um deles de 32 anos e o outro de 23. No decorrer das apurações, a equipe levantou que outros dois, de 43 e 31 anos, também teriam participação na morte da mulher. Diante dos fatos, o delegado representou à Justiça pela prisão preventiva deles. A dupla foi detida na quarta-feira (2).

O delegado esclarece que, apesar de nos primeiros depoimentos os investigados apresentarem versões evasivas sobre os fatos, ficou evidente a presença dos quatro na cena do crime. “Algumas contradições foram esclarecidas. Um ou outro nega o estupro e nenhum confessou os atos homicidas. A versão dos quatro indica que eles estiveram no local, se não praticando, presenciado os fatos”, comenta Leandro de Prada.

Requintes de crueldade

Exames periciais já realizados indicam que a mulher foi bastante violentada e assassinada de forma brutal. “Da forma como apresentado o caso, há fortes evidências de que se trata de um estupro coletivo e, não satisfeitos, mataram-na de forma extremamente sofrida”, pontua o delegado. Os investigados forneceram material genético para confrontação de DNA e, ainda, está prevista uma reconstituição do crime.

Todos os suspeitos tiveram prisão preventiva decretada. Eles se encontram no Sistema Prisional, à disposição da Justiça. Os homens poderão ser indiciados por estupro com concurso de agentes (estupro coletivo), aliado a homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e tortura, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e visando a ocultação do crime anterior (estupro).

Da Polícia Civil

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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