A repórter Carolina Cimenti, da GloboNews, está em Miami, nos Estados Unidos, para cobrir a passagem do furacão Irma pelo sul da Flórida. Nesse domingo (10), ela fazia uma transmissão ao vivo a respeito do assunto quando foi surpreendida pela força do vento.
A jornalista foi avisada de que a calça que ela usava chegou a ser rasgada pela intensidade da corrente de ar. O vídeo que mostra o inusitado momento foi publicado no YouTube e é o primeiro entre as gravações “em alta” no Brasil nesta segunda (11).
Por meio das redes sociais, internautas questionaram se a repórter está em segurança e se era realmente necessário colocá-la para cobrir o furacão na rua. A âncora do programa, Cecília Flesch, explicou, no entanto, que a colega está fora de perigo.
Pessoal, a reporter @carolcimenti está num lugar seguro, um hotel a prova de furacão, e as entradas ao vivo sao feitas de uma GARAGEM!
— Cecilia Flesch (@ceciliaflesch) 10 de setembro de 2017
As imagens surpreendem também por mostrar um repórter norte-americano enfrentando a força do vento para fazer um vídeo de dentro do olho do furacão. É possível vê-lo sendo literalmente arrastado enquanto tenta andar. Assista ao vídeo abaixo:
O Irma
O furacão Irma “quebrou uma série de recordes” e já é considerado o mais forte do Atlântico fora do Caribe e Golfo do México, segundo a ONU. O fenômeno teve ventos que ultrapassaram os 297 quilômetros horários durante 37 horas. Com isso, o Irma torna-se o furacão de maior intensidade até agora. A informação é da ONU News.
Para chegar às conclusões, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), em Genebra, usou dados obtidos por especialistas em tempestades tropicais da Universidade do Estado de Colorado.
De acordo com a informação, o Irma também gerou a maior energia ciclônica acumulada do que as oito primeiras tempestades combinadas desta temporada de furacões do Atlântico, desde o Arlene até o furacão Harvey.
Falando a jornalistas, porta-vozes de agências da ONU afirmaram que as reservas alimentares de contingência enviadas para o Haiti são suficientes para atemder mais de 150 mil pessoas em um mês e que os caminhões conseguiram chegar ao norte do país.
De acordo com especialistas, simulações recentes revelaram que há uma possibilidade de aumento da frequência de furacões de categorias 4 ou 5 e de registos de clima mais quente durante o século 21. O Irma foi um dos três furacões ativos semana passada na região da bacia atlântica, juntamente com o José e o Cátia, numa “situação rara mas não sem precedentes”. O mesmo ocorreu em em 1967, 1980, 1995, 1998 e 2010.
As ilhas baixas do Caribe que incluem São Martinho, St. Maarten e Barbuda, bastante atingidas, declararam estados de emergência nas áreas afetadas.
Com Agência Brasil