Madrasta de Isabella Nardoni deixa prisão para o feriado do Dia das Crianças

É a primeira vez que Ana deixa a prisão

A madrasta de Isabella Nardoni deixou a penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, em São Paulo, nesta quarta-feira (11), para passar o feriado do Dia das Crianças em casa. Isso só foi possível, pois ocorreu a progressão do regime: passando de fechado para semi-aberto.

De acordo com as informações do portal G1, Ana Carolina Jatobá retornará à penitenciária até às 17h da próxima segunda-feira (16), conforme determina a lei. A madrasta de Isabela Nardoni foi condenada pela morte da enteada a 26 anos e oito meses de prisão. A morte da criança de 5 anos comoveu a todos após a menina ser jogada da janela do apartamento que morava.

A progressão do regime de Ana Carolina aconteceu devido o resultado de um laudo psicológico apresentar que é praticamente nula a possibilidade dela cometer um novo crime. Outro fator que contribuiu foi a realização das tarefas disciplinares no presídio de forma considerada satisfatória.

Com a saída, ela aproveitará para passar o Dia das Crianças com os dois filhos, de 10 e 12 anos, que moram com os familiares. O esposo de Ana Carolina, Alexandre Nardoni, não poderá sair, pois ele não cumpre os requisitos necessários para ter o benefício concedido. Somente a partir de julho de 2019 o benefício poderá ser solicitado.

Quem também saiu da penitenciária aproveitando o benefício foi Suzane von Richthofen. Desde 2015 que ela cumpre o regime semi-aberto. Ela foi condenada pela morte dos pais ocorrida em 2002.

O crime que comoveu o país

Na noite do 29 de março de 2008, a menina, Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi jogada do sexto andar do edifício em que morava a família, na Vila Guilherme, zona norte da capital Paulista. De acordo com a sentença, baseado em laudos criminais e provas contundentes do Ministério Público, o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram condenados por homicídio doloso qualificado. Nardoni com o agravante de que era o ascendente direto da vítima, teve pena maior, de 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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