Escola Montessori realiza atividades sensoriais que promovem o desenvolvimento cognitivo infantil

Divulgação/Escola Montessori

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O propósito essencial de uma educação Montessori é oferecer a cada criança um ambiente no qual ela possa desenvolver as habilidades e hábitos para uma vida de aprendizagem e felicidade. Belo Horizonte terá sua escola Montessori a partir de janeiro, localizada na Avenida Afonso Pena, no bairro Serra. O cadastro para o recebimento de informações pode ser feito AQUI.

“A Educação Montessori visa a autonomia da criança em seu processo de aprendizagem. Cabe ao professor-educador permitir a criança seu impulso interno na busca do conhecimento, não só como aprendizagem mas como integração à vida. A criança desde sempre vai em busca de suas conquistas e assume responsabilidade por suas escolhas”, comenta Talita Almeida, supervisora da Escola Infantil Montessori em BH e fundadora da Associação Brasileira de Educação Montessoriana, com sede no Rio de Janeiro.

“Na escola tradicional, é o professor quem conduz o que a criança deve aprender e leva todos os alunos a aprenderem ao mesmo tempo e do mesmo modo, mesmo cada um tendo suas particularidades, diferenças significativas”, completa Talita Almeida.

Muitas são as diferenças entre as duas escolas quer filosófica quanto metodologicamente. A criança Montessori é mais segura, compartilha mais e sabe que ela é dona do seu aprender.

As atividades sensoriais são partes fundamentais para o desenvolvimento das crianças. As descobertas são feitas durante esses momentos. Por isso, estimular os pequenos é necessário.

A Escola Infantil Montessori separou cinco atividades desenvolvidas pela instituição que ajudam as crianças de forma efetiva. Conheça algumas das várias atividades sensoriais propostas pela escola.

Divulgação/Escola Montessori

1. Torre Rosa

A Torre Rosa é um material de desenvolvimento que serve a educação dos sentidos, mais especificamente à educação do sentido visual quanto às dimensões. Sua primeira apresentação ocorre geralmente, por volta de dois anos.

E se a criança não percebe o erro, é porque ainda não está suficientemente madura para percebê-lo. Ela vai perceber que os cubos podem ser empilhados, postos lado a lado, usa a gradação de tamanhos do menor para o maior, do menor para o menor, compara o cubo maior com o menor, aprende a nomenclatura grande e pequeno, maior ou menor. Descobre que os cubos variam entre si na mesma medida. E vai experimentando possibilidades geométricas e matemáticas que sua mente absorve e registra até formar conceitos. A mente é absorvente até por volta dos seis anos.

2. Escada Marrom

A Escada Marrom é formada por um conjunto de dez prismas retangulares, todos de 20 centímetros de comprimento, variando a altura e cumprimento .

Tem como objetivo direto a discriminação de dimensão que cresce em perspectiva e indiretamente é um preparo para a área de matemática e geometria.

Em outro momento, este material pode ser construído em forma de torre. A criança também pode criar diferentes padrões com a Torre Rosa. Para aumentar o grau de dificuldade, este trabalho pode ser feito com os olhos vendados, que na Montessori é chamado de atividade estereognóstica.

3. Barras Vermelhas

A atividade de sensorial denominada barras vermelhas consiste em dez barras vermelhas que aumentam no comprimento de 10 centímetros até 100 centímetros. A única dimensão que muda é o comprimento. Tem como ponto de interesse o comprimento da barra mais comprida e a colocação desta barra e o controle de erro é a seqüência visual das barras. Tem como objetivo indireto a preparação para a matemática e o sistema métrico decimal.

O objetivo é aprender os nomes dos números de 1 a 10. Para iniciar na área de matemática, a criança trabalha com as duas barras sensorialmente até verificar as semelhanças e conseguir construir as Barras Vermelhas e Azuis na ordem correta.

4. Encaixes Sólidos

O Conjunto de Encaixes Sólidos é composto por quatro blocos, cada um com dez cilindros. Tem como ponto de interesse o encaixe perfeito do cilindro ao entrar no espaço do bloco.

Cada bloco é apresentado pela primeira vez em momentos diferentes. Depois que a criança é capaz de realizá-los separadamente, é apresentada ao desafio de fazer dois ao mesmo tempo, em seguida três e até os quatro ao mesmo tempo. Numa apresentação mais avançada a criança deve realizá-los com os olhos vendados.

A Dra. Maria Montessori relata que observou um aluno repetir esta atividade mais de 30 vezes e isto pode ser observado com as crianças ao trabalharem este material, até hoje.

O prazer do cilindro encaixando no espaço milimetricamente desenhado para recebê-lo é facilmente observado no rosto das crianças.

5. Cilindros Coloridos

A atividade dos Cilindros Coloridos é da área de Sensorial da sala Montessori.

O material chamado de cilindros coloridos é composto por quatro caixas de madeira com a tampa colorida.

A primeira caixa possui cilindros amarelos que diminuem proporcionalmente em diâmetro e altura e introduzem a nomenclatura de grande e pequeno.

A segunda caixa tem 10 cilindros vermelho e o vocabulário trabalhado é grosso e fino.

A terceira caixa possui os cilindros azuis que diminuem em altura e mantém o diâmetro, passando o conceito de longo e curto.

O último conjunto de cilindros são os verdes, que diminuem em altura enquanto aumentam em diâmetro. Estas caixas são inicialmente apresentadas individualmente e tem como ponto de interesse colocar os cilindros em sequência e como uma atividade avançada, construir torres.

Tem como controle de erro a falta de harmonia na sequência. O objetivo Direto é a discriminação visual de gradação de tamanho, diâmetro e altura, além do desenvolvimento da coordenação motora fina.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).