[Acelera aí] Andamos no Cruze Hatch LTZ; confira nossa avaliação

Andamos na versão mais luxuosa do hatch médio, equipada com motor 1.4 com turbo e injeção direta e câmbio automático de seis marchas. Além do bom fôlego do motor e da agilidade do câmbio, o modelo tem um pacote tecnológico de conforto e segurança digno de elogio. Por outro lado, o consumo é um pouco elevado, assim como o preço.

Enquanto o sedã tem um ar um pouco mais sóbrio, o Cruze hatch tem linhas que misturam bem elegância e esportividade. Na frente, destacam-se os faróis com duplo refletores e feixe de luzes diurnas de LED e as molduras cromadas na pequena grade, na tomada de ar inferior nos faróis de neblina. De perfil, quando as rodas de liga acentuam o visual esportivo, as molduras cromadas dos vidros ressaltam a elegância. Na traseira, chamam a atenção as lanternas com luzes de LED, a saída cromada do escape, os refletores no para-choque e o defletor de ar no teto.

De perfil rodas de liga acentuam o visual esportivo e as molduras cromadas dos vidros ressaltam a elegância do hatch da Chevrolet

Espaço interno oferece conforto para quatro adultos

Por dentro, o acabamento tem bom nível e é de bom gosto, misturando couro sintético, presente nos bancos, painel e painéis de porta, com detalhes metalizados no volante, base da alavanca de marchas e molduras das saídas de ar. O espaço interno oferece conforto para quatro adultos e uma criança, sendo que o acesso ao banco traseiro para pessoas de maior estatura é um pouco prejudicado pela curvatura do teto. A capacidade do porta-malas (de 290 litros) é um pouco limitada, mas fica na faixa dos hatchs.

Na versão avaliada, a topo de linha (LTZ), o pacote tecnológico é muito interessante. Vale citar o sistema de monitoramento da pressão dos pneus, importante para poupar combustível e os próprios pneus, além de evitar acidentes; o sistema start/stop, que desliga o motor nas paradas e reduz consideravelmente o consumo nos grandes centros urbanos; e a câmera de ré, já que a traseira é alta e a visibilidade nesse sentido é ruim, e pode evitar tragédias, como o atropelamento de uma criança, por exemplo.

Também é importante falar dos airbags laterais e de cortina, que reforçam a segurança passiva; do ajuste de altura dos faróis, para evitar o ofuscamento da visão do motorista que vem em sentido contrário quando o carro está carregado; o equipamento de áudio de alta definição, que contribui para aliviar o estresse dos ocupantes; e os controles de tração e estabilidade, que podem ser “anjos da guarda” quanto o motorista abusa naquelas curvas mais fechadas.

Se o comprador tiver com mais grana no bolso, pode deixar o pacote ainda mais completo, com os seguintes opcionais: assistente de permanência na faixa (evita mudanças indesejadas de faixa), alerta de colisão frontal (calcula um possível choque e alerta o motorista com uma luz vermelha em seu campo de visão), alerta de ponto cego (avisa por sinal luminoso da presença de veículo em pontos cegos), sistema de estacionamento semi-autônomo (faz aquela manobra chata, deixando para você somente a função de frear e acelerar), farol alto inteligente (evita automaticamente o ofuscamento), carregador de celular sem fio (muito prático) e banco do motorista com ajustes elétricos (um bom mimo).

O motor 1.4, com turbo e injeção direta de combustível, gera potências de 150cv (gasolina) e 153cv (etanol), com destaque para o bom torque (24,5kgfm com etanol) disponível em baixa rotação (2.000 rpm). Junto com as trocas rápidas do câmbio automático de seis velocidades, o conjunto proporciona uma boa performance, deixando o Cruze hatch com uma tocada bem divertida. Mas, por outro lado, o consumo é um pouco elevado. Com etanol, na estrada com o ar ligado e apenas o motorista, o computador de bordo não registrou médias superiores a 8,2km/l.

A suspensão privilegia mais o conforto, reduzindo a transferência das irregularidades do piso para o habitáculo, mas exige um certo cuidado naquelas curvas mais fechadas. A direção tem boa calibragem em manobras e altas velocidades. O volante tem boa pega e o banco prende bem o corpo do motorista nas curvas mais fechadas. O preço é um pouco salgado, mas o Cruze Sport6 é um carro bonito e gostoso de dirigir.

O consumo é um pouco elevado. Com etanol, na estrada com o ar ligado e só o motorista, médias não foram superiores a 8,2km/l

Ficha técnica

Motor ­– Dianteiro, quatro cilindros em linha, 1.4, com turbo e injeção direta, que gera potências de 150cv (gasolina) a 5.600rpm e de 153cv (etanol) a 5.200rpm e torques de 24kgfm (gasolina) a 2.000rpm e 24,5kgfm (etanol) a 2.100rpm

Câmbio – Automático, de seis velocidades

Suspensão – Dianteira, independente, tipo McPherson; e traseira, semi-independente, com eixo de torção

Direção – Assistência elétrica

Freios – A disco nas quatro rodas, sendo ventilado na dianteira e sólido na traseira

Dimensões – Comprimento, 4,44m; largura, 2,04m (espelho a espelho); altura, 1,48m; e entre-eixos, 2,70m

Rodas – De liga de 17 polegadas, calçadas com pneus 215/50 R17

Tanque – 52 litros

Porta-malas – 290 litros

Peso – 1.331 quilos

Preço – R$ 107.990 e, com todos os opcionais, sobe para R$ 116.490

Acelera Ai[email protected]

Jornalistas Eduardo Aquino e Luís Otávio Pires são os editores do site Acelera Aí e da seção veículos do portal Bhaz

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