Senado que impedir presença de menores em exposições com nudez

Exposição Queermuseu, em Porto Alegre, causou celeuma, em setembro de 2017

Um projeto de autoria dos senadores Magno Malta (PR-ES), José Medeiros (Pode-MT), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Hélio José (Pros-DF), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Eduardo Lopes (PRB-RJ), membros da CPI dos maus tratos, propõe impedir a presença de crianças em exposições artísticas. Com o adendo, de essas exposições terem “nudez como foco”; “obras retratando cenas de sexo explícito”, ainda que simulado ou com animais, façam “apologia da pedofilia” ou “ataquem crenças e credos”.

A polêmica se dá porque  que essa decisão seria retirada dos pais, que atualmente podem ou não seguir a classificação indicativa (do Ministério da Justiça) para decidir se os filhos estariam aptos para frequentar exposições artísticas. Na justificativa do projeto, argumenta-se que não se trata de uma censura, e sim de proteger ”aqueles que dependem do bom julgamento dos adultos”.

O projeto vai na linha da polêmica que envolveu a mostra Queermuseu, patrocinada pelo Banco Santander, que em setembro causou celeuma por ter (segundo detratores) incitado a pedofilia, além de outras “perversões sexuais”.

“A Comissão Parlamentar  de  Inquérito  que  investiga  os  maus-tratos  a  crianças  e  adolescentes  deparou,  durante  sua  trajetória  até  o  presente  momento,  com  abusos  sistemáticos  na  exposição  de  meninos  e  meninas  a  obras  de  arte  de  caráter  absolutamente  inadequado  para  seu  desenvolvimento  sadio”, argumentam os senadores que assinam o projeto.

O projeto está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e também será encaminhado para a decisão final da Comissão de Direitos Humanos (CDH).

 

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