Filarmônica completa uma década com mais de 731 concertos realizados

940 mil espectadores, 731 concertos realizados  e 975 obras interpretadas. É com essa trajetória histórica que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais completa 10 anos em 2018. Mais especificamente, em fevereiro de 2008, sob a regência do maestro Fabio Mechetti o grupo se apresentou pela primeira vez. A estreia da orquestra foi com a “Nona Sinfonia”, de Beethoven. E, para a alegria dos fãs, a abertura da temporada deste ano será com a mesma sinfonia apresentada há 10 anos.

De acordo com Mechetti, nessa trajetória, os principais ganhos da orquestra foram a qualidade e o público, que é cada vez maior. Além disso, ele cita uma aquisição mais que importante do grupo. “A Sala Minas Gerais é parte integrante do projeto. Uma grande conquista não só para a orquestra, mas para Minas”, explica.

As sintonias apresentadas pela Filarmônica, apesar de terem um cunho mais clássico, investem também em composições mais recentes. E, segundo o maestro, é errado pensar que só são realizadas apresentações dos séculos XVII, XVIII e XIV. “Muitos artistas mais novos estão sendo inscritos para a Filarmônica. Pelo menos 25% ou 30% das sintonias fazem parte do século XX ou XXI”, relata.

O maestro Fabio Mechetti está sob regência da orquestra desde 2008 (Divulgação)

Em comemoração aos dez anos de história e para iniciar a temporada, a abertura oficial será nos dias 22 e 23 de fevereiro. E além disso, o grupo traz  pela primeira vez em Belo Horizonte, as irmãs estadunidenses Christina e Michelle Naughton. A nova temporada vai comemorar os 200 anos do compositor francês Charles Gounod e os 150 do brasileiro Francisco Braga. Além de 150 anos da morte do italiano Gioacchino Rossini e o centenário do falecimento de Claude Debussy.

Com essa programação repleta de novidades, haverá ainda uma celebração especial dos 100 anos de nascimento do compositor, regente e educador Leonard Bernstein, uma das figuras mais marcantes da música do século XX. Em três semanas consecutivas, a Filarmônica vai explorar as obras do compositor com elenco lírico encabeçado pelo barítono brasileiro Paulo Szot e direção de cena de André Heller-Lopes.

Ainda segundo Mechetti, há muita expectativa para a temporada de 2018. “Vai ser uma programação diferente com o décimo aniversário e programação especial”, garante o maestro. Como novidade para 2018, haverá a gravação com as sinfonias de Gustav Mahler, com lançamento de selo da própria orquestra. Segundo informações do maestro, este ano foram gravadas a quinta e a sexta sinfonia e, a partir do ano que vem, a da terceira e a quarta serão gravadas. Ainda de acordo com Mechetti, será possível baixar as músicas on-line.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais completa dez anos em fevereiro (Divulgação)

Campanha de assinaturas

As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada. Estas compras podem ser efetuadas pela internet ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais. Quem é assinante recebe vantagens, que podem ser descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de manter o mesmo lugar nos concertos. Além disso, ainda é possível receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. As séries disponíveis para assinatura são Allegro, Vivace, Presto, Veloce e Fora de Série.

Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, que são: balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12 ou 24 concertos. Maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência têm direito à meia-entrada. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito. A venda de novas assinaturas vai até o dia 27 de janeiro de 2018.

Stephanie Mendes

Jornalista e redatora do Bhaz

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