Carnaval de Belo Horizonte tem redução de 40% nos crimes violentos

Os dados da PM ainda não foram compilados, mas a corporação afirma que houve redução de 40% nos crimes violentos.

O Carnaval em Belo Horizonte teve redução de 40% nas ocorrências de crimes violentos se comparado ao mesmo período do ano passado. O número foi divulgado, nesta quarta-feira (14), pelo major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar.

Segundo ele, o número é resultado das estratégias utilizadas e do trabalho em conjunto das forças de segurança do Estado e do Município para levar segurança aos 3,6 milhões de foliões que pularam a folia na cidade.

“Em Belo Horizonte registramos uma redução de quase 40% nos crimes violentos. O que é uma redução histórica. Nós ainda estamos compilando os dados, e este número será confirmado e chancelado, mas empiricamente já podemos afirmar. Isso é o resultado de um trabalho árduo, complementado e assessorado pelas diversas forças do Estado, como também do município”, afirmou.

A exemplo de outros anos, o planejamento foi fundamental para o resultado, considerado positivo. “Conseguimos mitigar ações pontuais, pequenas brigas e, consequentemente, fazer com que não tivéssemos o efeito manada. Isso, falando-se de grupos, de blocos de meio milhão de pessoas. Provamos aqui que a segurança pública em Minas Gerais é exemplo para o Brasil. Isso, para nós, é motivo de muita alegria”, ressaltou.

Este ano, foram para as ruas de BH e região metropolitana 12,4 mil policiais. Somente em Belo Horizonte foram 8 mil militares, mil a mais que em 2017, ano em que já havia ocorrido um aumento de 500 policias no efetivo, se comparado a 2016. O reforço foi dado pelos militares da Academia de Polícia e pelo pessoal administrativo. No Estado, o efetivo total empenhado foi de 43 mil policiais, incluindo os militares reconvocados (aposentados) para o serviço ativo.

Sem revelar dados, a Polícia Militar ainda afirmou  que as ocorrências registradas foram referentes a pequenas brigas, acreditando, inclusive, que houve também queda no número de furtos de celular.  O policiamento especial continua até domingo, informou o major.

Para 2019, a festa promete ser ainda maior. ” Sabemos que o público vai aumentar e teremos novos desafios para que a festa aconteça. O compromisso, no entanto, é continuar trabalhando para evitar que os crimes e/ou a violência aumentem”, finalizou.

Ocorrência de destaque

Entre os casos de violência na capital está a morte de um jovem de 22 anos, na madrugada de terça (13), na região central de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima havia mexido com uma mulher que estava na porta de um banheiro químico.

Um amigo da vítima teria relatado aos policiais que eles estavam voltando de um evento, que ocorreu na avenida Afonso Pena, quando o jovem aproximou da mulher e disse: “Boa noite, morena”. A vítima chegou a ser  alertado por um rapaz que não deveria mexer, pois ela era “mulher de bandido”. O jovem disse que não tinha problema, pois também era criminoso.

Enquanto o jovem ia embora com o amigo, a mulher, na companhia do seu namorado, começou a persegui-los. Ao chegarem na rua da Bahia esquina com rua Tupinambás o namorado da mulher tirou uma faca da bolsa e desferiu uma facada no peito do jovem. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o homem morreu no local. Até o momento o autor do crime não foi localizado.

Jefferson Lorentz

Jeff Lorentz é jornalista e trabalhou como repórter de pautas especiais para o portal Bhaz.

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