A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A (BHTrans) confirmou ao Bhaz nessa sexta-feira (23) que o ônibus da linha 311, da empresa Transoeste, teve uma de suas viagens interrompidas por conta de problemas no sistema de freios do veículo.
O caso aconteceu no último domingo (18), mas veio a público na segunda-feira (19), seis dias depois de um ônibus da linha 305, também da Transoeste, que fazia o trajeto Estação Diamante/Mangueiras, caiu em um córrego na região do Barreiro.
Segundo relato de testemunhas, o acidente, que matou cinco pessoas, pode ter sido causado por falta de freios, já que o motorista teria alertado aos passageiros sobre o problema antes da batida.
O outro ônibus, denunciado na segunda-feira da semana seguinte, também teve problemas nos freios teve o trajeto interrompido pelo motorista após o mesmo ter constatado a falha antes de descer um morro. Fato que poderia causar uma nova tragédia.
Segundo a BHTrans, após a denúncia do Bhaz, o coletivo da linha 311, de número 2269, que faz o trajeto Estação Diamante/Independência, foi convocado para uma vistoria.
Ainda na segunda-feira (19), o veículo 2269 foi vistoriado e teve itens reprovados, como a falta de lubrificação na lona de freio, assentos soltos, falhas nos faroletes e outros. Desta forma, o veículo teve sua autorização de tráfego recolhida pela BHTrans, até que esses itens fossem ajustados.
Na quarta-feira (21), o veículo retornou para vistoria, mas, a BHTrans constatou que a lona de freio ainda apresentava falta de lubrificação. Assim, a autorização de tráfego continuou recolhida.
Nessa sexta-feira (23) o veículo foi novamente vistoriado e, após corrigidas todas as pendências, recebeu de volta sua autorização de tráfego. Segundo a empresa que gerencia o trânsito da capital, a próxima vistoria está programada para o mês de maio de 2018.
A confirmação da BHTrans de que o ônibus teve problemas nos freios confirma a forma como o Bhaz estava tratando o caso, já que a Transoeste se negou a prestar esclarecimentos à população e à imprensa.