Dez novas mortes por febre amarela foram confirmadas pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta terça-feira (27). Agora, são 96 óbitos em decorrência da doença no Estado.
Apesar disso, relatos de pessoas que foram vacinadas e que contraíram o vírus têm surgido principalmente nas redes sociais. No Informe Epidemiológico da Febre Amarela, a SES-MG informa que 11 pacientes já vacinados foram diagnosticados com a doença. Um dos casos é de uma psicóloga de Juiz de Fora, na Zona da Mata, que teve o diagnóstico da doença confirmado mesmo estando imunizada há 18 anos.
Ao Tribuna de Minas, Nathalia Vidigal Furtado contou que a infecção pelo vírus aconteceu no começo do ano quando visitou Inhotim, em Brumadinho. No local estavam sendo entregues repelentes, já que uma morte foi registrada nas proximidades.
Ao retornar para a Zona da Mata, a psicóloga começou a ter febre alta e dores de cabeça. Ela procurou o serviço médico e exames constataram a doença. Nathalia ficou internada por três dias no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e a inflamação no fígado aumentava consideravelmente. Em determinado momento foram detectadas alterações nas enzimas hepáticas.
Apesar de não estar mais internada, aos exames da psicóloga continuam apresentando alterações. Ela conta que está muito assustada.
Professor da UFMG
Ainda no boletim, a SES-MG informou que o médico e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Rodrigo Fóscolo possivelmente contraiu a doença em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte. No entanto, ainda não foi confirmado se Fóscolo já havia sido vacinado.
“Até o momento não foi apresentada comprovação de histórico vacinal para a vacina contra a febre amarela, assim, portanto, o paciente não é considerado vacinado contra a doença e não consta nos 11 casos de pessoas vacinadas que tiveram a doença”, diz o boletim.
Da Redação Bhaz com Tribuna de Minas e SES-MG
